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03/06/2015 - 07:32

Tendências para a indústria de base biológica ‘Biosight Up To 2025’

Relatório da Pöyry investiga a demanda e a oferta de produtos bioquímicos à base de biomassa e o comportamento do mercado nos diversos hubs geográficos, nos próximos dez anos.

A Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, apresenta o ‘BioSight up to 2025”, primeiro estudo detalhado com previsões de tendências tanto de oferta quanto de demanda do setor de bioquímicos à base de biomassa. O relatório confirma que o segmento está crescendo em todo o mundo, e destaca a crescente importância da incorporação de bioquímicos e bioplásticos às estratégias de marketing das grandes marcas.

A empresa introduz nesse relatório seus conceitos para estruturar o segmento de bioquímicos à base de biomassa, dividindo-o em quatro plataformas: açúcar, óleo, lignina e gás. Tais plataformas formam uma base extremamente ampla de utilização, que inclui os setores automotivo, de eletroeletrônicos e de embalagens. Tal classificação foi definida com base no trabalho da Pöyry, baseado no conhecimento profundo das diversas tecnologias e rotas de matéria-prima para químicos e aplicativos específicos da indústria de base biomassa. Assim, a Pöyry desenvolveu metodologias e ferramentas específicas, facilitando a análise da oferta e a previsão da demanda futura.

A Pöyry prevê oportunidades de negócios nos próximos anos para cada uma das quatro plataformas. Os especialistas da empresa constataram que, enquanto as plataformas de óleo e gordura são as mais maduras, uma série de argumentos referentes à sustentabilidade apontam incertezas no suprimento futuro. Nos próximos anos, a Pöyry acredita que o mercado europeu irá investir no fornecimento de produtos à base de lignina, atualmente subutilizado.

De modo geral, há uma falta de compreensão mais sólida a respeito da demanda e do valor adicionado dos componentes de base biomassa. A Pöyry estima que a demanda mundial por plásticos de base “bio” na indústria química foi de 900 mil toneladas em 2013. A demanda por esse tipo de plástico está crescendo porque muitos fabricantes colocaram como meta introduzir plásticos “verdes” em seus produtos. No entanto, apesar das rápidas taxas de crescimento, plásticos de base biológica devem representar menos de 2% da demanda total de plásticos em 2025.

Mudanças no suprimento e na demanda afetarão diversos hubs geográficos que dominam a indústria química à base de biomassa. A Ásia lidera a produção global e vem se expandindo graças a um significativo apoio governamental. Globalmente, América do Norte, Europa e Brasil competem com vantagens específicas. “O relatório também questiona a manutenção das vantagens tecnológicas da Europa nos próximos dez anos, tendo em conta o crescimento da produção em outras localidades”, afirma Katja Salmenkivi, líder global em Bioquímicos da Pöyry Managment Consulting.

A indústria química e de polímeros à base de biomassas é reconhecidamente um campo complexo, emergente e, portanto, de difícil previsão. No entanto, o relatório “BioSight up to 2025” analisa esses e muitos outros enigmas do setor. O estudo oferece uma perspectiva única das oportunidades de negócios de químicos à base de biomassas, proporcionando uma visão estratégica e do mercado, importante para investidores e empresas que atuam no setor financeiro, agricultura, indústria de base florestal, indústria química e de alimentos, além de usuários finais, proprietários de marcas, autoridades e agências governamentais.

A indústria química à base de biomassa no Brasil já se destaca em nível mundial em bio-plásticos a base de etanol, mas há um grande espaço para a expansão dessa indústria no País, além dos produtos baseados em cana-de-açúcar. A grande vantagem competitiva brasileira tem origem na grande escala e no baixo custo de produção e na utilização de diversas biomassas. As novas plataformas de base biológica devem ir além da cana, e se estender para o setor da soja, milho, madeira de florestas plantadas e proteína animal, além dos resíduos industriais que utilizam essas matérias-primas.

A Pöyry é uma empresa multinacional de engenharia e consultoria, dedicada a um modelo de sustentabilidade equilibrada— balanced sustainability —e gestão responsável, que atende, globalmente, a clientes no setor industrial e de energia, e presta serviços localmente a diversos mercados estratégicos. Com atuação focada em qualidade e integridade, realiza consultoria técnica e estratégica e serviços de engenharia sustentados por uma vasta experiência e capacidade de implantação de projetos. Atua nos segmentos de energia (geração, transmissão e distribuição), florestal, papel e celulose, químicos e biorrefinaria, mineração e metalurgia, infraestrutura e água.

No Brasil, a Pöyry iniciou atividades em 1974, tendo criado a sua subsidiária brasileira em 1999. Nesse período, aumentou o seu escopo de atuação, ingressando ainda mais nas áreas de consultoria e gerenciamento de projetos, além dos serviços de engenharia de fábrica. Atualmente, conta com mais de 600 colaboradores no País e atende mais de 50 clientes, de diversos setores.

Globalmente, a empresa possui mais de 6.000 especialistas, além de uma extensa rede de escritórios locais. O faturamento do grupo em 2014 foi de 571 milhões de euros, e as ações da empresa estão cotadas na bolsa Nasdaq OMX Helsinki.

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