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03/06/2015 - 08:13

Imagem e comportamento adequados à empresa ajudam na manutenção e sucesso da carreira

Presidente da ABRH-RJ explica a importância de uma imagem alinhada dentro e fora do ambiente de trabalho.

Uma imagem vale mais do que mil palavras. O provérbio historicamente atribuído a Confúcio, pensador chinês que viveu cerca de 2.500 anos atrás, é, mais do que nunca, uma realidade no mundo corporativo. Na avaliação de gestores, a adequação dos colaboradores à imagem da empresa é primordial para o relacionamento correto com clientes, parceiros e fornecedores. Por isso, primar pela aparência, postura e comportamento significa construir uma mensagem que pode ser vital na carreira do profissional. Especialistas defendem que esse alinhamento da imagem passa necessariamente pela incorporação dos valores da organização.

No momento em que busca um emprego, a pessoa deve atentar para a adequação entre o seu estilo pessoal e os valores da organização na qual pretende ingressar. É preciso pesquisar para ter clareza de onde trabalha e quais são os padrões que essa empresa exige dos funcionários. Para o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), Paulo Sardinha, aceitar um emprego que exige um modo de vestir muito diferente do que se está acostumado demanda flexibilidade para se ajustar aos padrões, evitando desalinhamento com os padrões da empresa. “O candidato deve levar em conta que será um representante da empresa, por isso, tem que ter um estilo adequado aos da empresa e seus valores”, pontua.

Para evitar situações embaraçosas e de inadequação dos funcionários, empresas investem na criação de uma política de vestimenta, estabelecendo indicações para o traje ideal do ambiente de trabalho. É o chamado dress code. Implementar regras sobre o vestuário evita dúvidas e orienta os funcionários sobre o que a organização espera deles no dia a dia. No entanto, ainda são poucas as organizações que investem neste tipo de política aqui no Brasil. Paulo explica que aqui os funcionários ainda utilizam a observação como parâmetro: “Os funcionários normalmente se ajustam ao ambiente reparando a forma de vestir dos outros colegas, principalmente das lideranças”.

Outra vantagem de se estabelecer um de código de vestuário é evitar constrangimento ou deslocamento de um colaborador por se vestir de forma diferente dos outros. Entretanto, as empresas que buscam implementar uma política não podem cair no erro de achar que basta copiar ou se espelhar nas regras de uma outra empresa. O importante é que a política seja planejada de acordo com a cultura organizacional, com os valores da empresa. “Deve-se ter o cuidado de analisar os valores e propósitos da empresa para um consenso, pois cada mercado, ocasião ou cargo exige um traje que mais se adequa à situação”, ressalta o presidente da ABRH-RJ. Se a empresa não possui uma política de vestimenta, mas o colaborador tem dúvidas sobre como se vestir no trabalho, o indicado é que busque orientação com o RH.

A empresa, no entanto, deve levar em conta os custos das vestimenta e ter limites em suas exigências. Ou, em casos mais específicos, como uma viagem ao exterior em período de inverno rigoroso, deve considerar uma ajuda de custo para a compra de roupas adequadas à temperatura local e às especificidades da ocasião.

Porém, se as organizações, em sua maioria, não apresentam regras definidas sobre a aparência, o crescimento da importância da imagem na sociedade faz com as pessoas estejam mais atentos à aparência. Educação e elegância são qualidades valorizadas no mercado de trabalho, pois transmitem credibilidade. Algo vital para qualquer empresa.

Não ter um dress code determinado, porém, não significa necessariamente descaso com a imagem da empresa. Os gestores de RH são categóricos ao dizer que o processo de seleção ajuda a evitar futuros estresses com a imagem de algum colaborador. Eles destacam que se deve avaliar muito bem se o candidato já tem sintonia com os valores, para que depois não haja rejeição ao ambiente de trabalho. Linguagem, atitudes e expectativas acabam sendo fatores observados com grande atenção durante as entrevistas.

Imagem virtual —Apesar de, às vezes, ser reduzida à aparência, a imagem abrange outros fatores como linguagem corporal e o comportamento. A forma como a pessoa se comporta no ambiente de trabalho é citada por especialistas como um elemento de grande peso na imagem do profissional. E, atualmente, o comportamento na internet, principalmente nas redes sociais, é um aspecto que também vem influenciando na imagem das pessoas no ambiente de trabalho. A avaliação da forma como agir no mundo virtual chegou ao ponto de estabelecer um próprio conjunto de normas de conduta. A chamada “netiqueta”.

O que posso falar e quais fotos posso publicar são perguntas que devem estar sempre na cabeça dos profissionais para evitar constrangimento ou mal-entendido. Paulo Sardinha avalia que o comportamento adequado apresentado no trabalho dever ser mantido fora dele e, principalmente, nas redes sociais. “A imagem que o profissional terá começa a se formar no trabalho e passa para o seu meio social, também transitando nas redes. Um pequeno deslize na internet pode atrapalhar a carreira ou até mesmo prejudicar em um processo de seleção.

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