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03/06/2015 - 08:20

Banco Central exibe painel de Portinari e mostra "A Persistência da Memória"


Banco Central informa que a Galeria de Arte e o Museu de Valores serão abertos ao público no dia 06 de junho(sábado).

Além da exposição “A Persistência da Memória” na Galeria de Arte e a visitação ao Museu de Valores, o Banco Central exibe também o painel “Descobrimento do Brasil”, de Candido Portinari, localizado no Salão Nobre de Reuniões. A Galeria de Arte e o Museu abrem também durante a semana, de terça a sexta-feira, de 10 horas às 18 horas.

Inaugurada em junho de 2014, a mostra “A Persistência da Memória” conta a trajetória do acervo artístico do Museu de Valores desde a chegada das obras à instituição. A exposição terá duração de dois anos e foi dividida em seis módulos curatoriais de quatro meses cada. A alternância de obras reafirma o compromisso do Banco Central com a preservação e divulgação do patrimônio cultural do povo brasileiro.

Em exibição desde o dia 05 de março o módulo O Poder da Arte trata do panorama das artes no Brasil entre o pós-guerra e o período do milagre econômico, apresentado sob a ótica das instituições de arte que se estabeleceram nesse período. O foco é na história da Galeria Collectio, cuja coleção viria a compor a grande maioria do acervo de arte do Banco Central. Os artistas que participam desse módulo são Tarsila do Amaral, Guilherme de Faria, Babinski, Tuneu, Alfredo Volpi, Candido Portinari, entre outros.

“A Persistência da Memória” —Grande parte das obras está exibida em um ambiente de reserva técnica, o espaço físico destinado ao armazenamento seguro do acervo quando as peças não estão em exibição. As salas Cenas Brasileiras e Bandeira do Brasil também fazem parte da exposição, simbolizando os dois principais períodos de aquisição do acervo.

Os seis módulos curatoriais — Brasil Brasileiro, Entre a Figuração e a Abstração, O Poder da Arte, Anos Rebeldes, Da Multiplicidade de Formas e Conceitos e A Persistência da Memória – foram concebidos para abordar diferentes pontos da coleção, narrando as influências do cenário político, econômico e cultural do século XX.

Brasil Brasileiro, o primeiro módulo da exposição, apresentou um panorama das artes no Brasil entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e a segunda guerra mundial, tratando da busca dos artistas da época em criar uma arte essencialmente brasileira e estabelecer uma identidade nacional. Entre a Figuração e a Abstração apresentou as variantes da abstração no Brasil e sua tensa relação com o figurativismo, acirrada a partir dos anos 1950.

O módulo Anos Rebeldes apresentará o panorama politico, econômico e cultural dos anos 1970, englobando a crise do petróleo, os movimentos de contracultura, a guerra do Vietnã, o final do milagre econômico, o tropicalismo, a crise bancária e a relação com a recepção de obras de arte pelo Banco Central. Entre os artistas, estarão Aldemir Martins, Guilherme de Faria, Ivan Freitas, Babinski e Grassmann.

Da Multiplicidade de Formas e Conceitos, o quinto e penúltimo módulo, apresentará a nova configuração global a partir dos anos 1980, com a queda do muro de Berlim, a redemocratização nos países da América Latina, o Fundo Monetário Internacional e o neoliberalismo. O foco das obras estará nas 25 serigrafias da coleção Ecoarte, lançada por ocasião da Rio 92, em diálogo com obras modernistas do acervo.

O módulo A Persistência da Memória fecha a exposição trazendo os fundamentos do movimento surrealista, identificando o surreal e o onírico na coleção e fazendo uma comparação entre o surrealismo no mundo e no Brasil. Obras dos artistas Salvador Dali, Ismael Nery, Emiliano Di Cavalcanti, Cicero Dias e Vasco Prado farão parte do módulo.

.[Exposição “A Persistência da Memória” na Galeria de Arte, exibição do painel “Descobrimento do Brasil” de Candido Portinari e visitação ao Museu de Valores, dia 06 de junho (sábado), de 14 horas às 18 horas. A Galeria de Arte e o Museu de Valores também abrem ao público de terça a sexta, de 10h às 18h, na Galeria de Arte, Salão Nobre de Reuniões e Museu de Valores do Banco Central. O visitante precisa apresentar documento com foto para ter acesso à exposição].

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