Comércio bilateral com o Canadá cresce 10% no primeiro trimestre de 2015

Analisando o cenário internacional do momento, já se pode vislumbrar um aumento no comércio bilateral Brasil–Canadá não só em valores absolutos, como também em diversificação de produtos. Segundo Esther D. Nunes, presidente da Câmara de Comercio Brasil-Canadá (CCBC), alguns nichos de mercado apresentam grandes perspectivas de negócios, com destaque para os setores Aeroespacial, Educação, Tecnologia da Informação e Comunicação, Infraestrutura, Oil & Gas, Tecnologias Sustentáveis, Turismo, Saúde, Agronegócio, Alimentos, entre outros.

Em 2014, a queda no preço das commodities impactou as exportações brasileiras com uma redução de 7% em valor, em relação ao ano anterior.

Que o ano de 2014 foi fraco para o comércio exterior brasileiro já é do conhecimento geral, assim como o fato de que o País sempre focou suas exportações em commodities com pouco valor agregado e enormes volumes de vendas, representando um risco muito grande. A boa nova é que graças a uma mudança de perfil que está surgindo na pauta nacional, com a diversificação de produtos e a inclusão de mercadorias de maior valor agregado, os números começam a mudar na relação com o Canadá. Só nos primeiros três meses de 2015, as trocas bilaterais tiveram um incremento de 10%, em comparação com 2014, com exportações do Brasil para o Canadá de US$ 487,59 milhões e importações de US$ 581,94 milhões, o que faz com que a balança comercial neste momento seja de US$ 94,35 milhões em favor do Canadá.

Esse bom resultado nos três primeiros meses de 2015 foi alcançado devido a muitos esforços e a CCBC vem organizando várias missões e rodadas de negócios nos dois países, promovendo de forma programada e sistemática o acesso a oportunidades reais de comércio internacional. Exemplos mais recentes são as missões Brasileiras no Canadá: Plásticos/Utilidades Domésticas, com 294 reuniões de negócios, e do Café, com 133 reuniões em Toronto e Montreal.