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04/06/2015 - 08:18

Concessões vão ampliar o crescimento do Brasil, diz OCDE

Em relatório global, a entidade diz que os ajustes nas contas públicas e as exportações também promoverão a retomada do crescimento no final deste ano.

Os analistas internacionais estão otimistas com o novo programa de concessão de infraestrutura (ferrovias, rodovias) a ser lançado, na semana que vem, pela presidenta Dilma Rousseff. No dia 03 de junho(quarta-feira), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ressaltou a importância das concessões do governo em seu relatório sobre as perspectivas da economia global.

“O lançamento de uma nova rodada de concessões, especialmente nos transportes, é essencial para lidar com os gargalos ao desenvolvimento e promover um crescimento mais amplo”, diz o documento da OCDE, que reúne os países mais ricos do mundo.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está em Paris, onde ocorre a reunião da OCDE. Para a entidade, o Brasil está no rumo certo ao realizar ajustes nas contas públicas em 2015.

“Os recentes compromissos do governo relativamente ao ajuste do orçamento criam as bases para um fortalecimento do crescimento”, afirma o relatório. “Os recentes ajustes nos benefícios sociais, a redução do apoio aos bancos públicos e aos preços da eletricidade são uma correção às distorções do passado.”

Pelo cenário da OCDE, a economia brasileira deve retomar crescimento gradualmente a partir do final de 2015, principalmente por força dos ajustes na área fiscal e do aumento das exportações. A estimativa é de um aumento de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, revertendo uma queda esperada de 0,8% neste ano.

“A economia deverá se retrair este ano, mas uma lenta recuperação deve acontecer gradualmente a partir do final deste ano, alimentada inicialmente pelo fortalecimento das exportações, que serão alicerçadas pela desvalorização do real”, diz a OCDE.

A entidade está vendo com a preocupação a situação da economia mundial. A previsão de crescimento do PIB global para este ano caiu de 3,6% para 3,1%. O motivo foi o desemprenho de primeiro trimestre de 2015, o pior desde o início da crise internacional de 2008. Segundo a OCDE, os Estados Unidos tiveram um “forte mergulho” e a China registrou uma desaceleração acima do esperado. | PB.

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