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04/06/2015 - 08:50

Infectologista alerta para os riscos da Chicungunya

A doença é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti e Aedes albopictus, porém os sintomas articulares e musculares podem perdurar por meses.

Há pouco tempo desconhecida dos brasileiros, a Chicungunya não passava de um nome estranho, até entrar na lista das prováveis epidemias nacionais. Segundo o médico clínico geral e infectologista do Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital São José da Beneficência Portuguesa-SP, Dr. Luiz Meirelles o potencial epidêmico da doença é grande. “Como a doença é transmitida pelo mesmo vetor da dengue, que se encontra amplamente distribuído, e pelo fato da grande maioria da população ser suscetível, é possível sim que a Chicungunya se torne epidemia e com grande repercussão clínica, pois mais de 70% dos casos são sintomáticos”, alerta o especialista.

Originária da África, a Chicungunya disseminou-se para o Sudeste da Ásia e Caribe e, neste ano, chegou ao Norte e Nordeste do Brasil. Muito parecida com a Dengue, apresenta sintomas similares como febre alta, geralmente acima de 39 graus, dores no corpo, náuseas e manchas pelo corpo. A manifestação se dá entre 2 e 12 dias após a picada do mosquito, porém após cessar a febre, as dores articulares e musculares podem permanecer por meses. “Na fase crônica podem condicionar sintomas incapacitante com dores nas articulações e tendões que tornam a locomoção difícil. Além disso, as formas mais graves são mais frequentes em pacientes com diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e em pacientes acima de 65 anos”, explica Meirelles. Apesar da semelhança, a Dengue é mais crítica, na fase aguda, e mais letal que a Chikungunya.

O médico ressalta que a capacidade de transmissão de ambas as doenças é grande no Brasil. “Os mosquitos transmissores da Dengue e Chicungunya são o Aedes aegypti e Aedes albopictus, eles estão amplamente distribuídos no território nacional e em São Paulo, em particular. É um mosquito que pica durante todo o dia, mas pode também se alimentar à noite”. Segundo ele, as medidas de prevenção são as mesmas que as da Dengue: evitar o armazenamento de água em recipientes abertos, tomar cuidado com descartes de materiais que possam coletar água e utilizar repelentes. Ainda não há vacina eficiente.

. Por: Os médicos: Dr. Pil Sun Choi, ortopedista, fundador e atual presidente da Federação Mundial de Cirurgia Minimamente Invasiva de Coluna (www.wfmiss.com). É pioneiro na introdução e propagação das técnicas de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva (CCMI) no Brasil;

Dr. Wilson Dratcu, ortopedista, presidente da Sociedade Brasileira de Coluna Minimamente Invasiva (www.sbc-miss.com.br);

Dr. Luiz Meirelles, clínico geral e infectologista;

Dr. Marcelo Perocco, Neurocirurgião, diretor da Sociedade Brasileira de Coluna Minimamente Invasiva;

Dr. David Del Curto, ortopedista;

Dr. Pedro Pierro, neurocirurgião, especialista em neurocirurgia funcional;

Dr. Atuzi Mizi Junior, anestesista.

Perfil—Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo (GCCMI do HSJ/BP/SP): liderado pelo médico ortopedista Dr. Pil Sun Choi, o Grupo é referência em Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva no Brasil. A equipe cirúrgica atende no Hospital S. José, um dos poucos hospitais do Brasil a ter acreditação internacional (JCI). Multidisciplinar, o Grupo conta com ortopedistas, neurocirurgiões, especialistas em dor, anestesistas, fisioterapeutas e especialidades afins. Os procedimentos realizados envolvem técnicas percutâneas com ou sem assistência de vídeo-cirurgia que são realizadas com anestesia local, o que propicia menos dor no pós-operatório e rápido retorno às atividades. O Grupo é composto pelos médicos Dr. Pil Sun Choi, Dr. Wilson Dratcu, Dr. Marcelo Perocco, Dr. David Del Curto, Dr. Pedro Pierro, Dr. Atuzi Mizi Junior e Dr. Luiz Meirelles.

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