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10/06/2015 - 09:20

BNDES terá condições diferenciadas para apoiar projetos da nova etapa do PIL


Durante o lançamento do Programa de Investimento em Logística (PIL), no dia 09 de junho(terça-feira), a presidenta Dilma Rousseff destacou o papel dos bancos públicos para viabilizar os financiamentos de longo prazo no País, sobretudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ela apontou, no entanto, a presença dos mercados de capitais e dos bancos privados. “Sempre quando for possível a presença dos mercados de capitais através de debêntures ou dos bancos privados, nós reduziremos a participação [dos bancos públicos]. Em outros casos, como é o da ferrovia, a participação geralmente tenderá a ser maior”, afiançou Dilma Rousseff.

Já o presidente do banco, Luciano Coutinho, acrescentou que a instituição é a única que tem funding e condições de oferecer crédito de longo prazo para atender à demanda dos projetos dessa nova etapa dos programas de investimentos do governo.

Mas acrescentou, também, que haverá condições diferenciadas para cada tipo de projeto, com um estímulo muito forte à emissão de debêntures. “Sempre que os empreendedores decidam pela emissão da debênture de infraestrutura, ele recebe um percentual maior de TJLP, que é a moeda, é o crédito mais barato, com taxas mais baixas. Compondo o crédito em TJLP com emissão de debêntures, o custo total do financiamento se reduz em até dois pontos de percentagem, de forma que o que há de novo na proposta é esse forte incentivo à emissão de debênture e, ao mesmo tempo, uma certa poupança de recursos em TJLP”, detalhou.

De acordo com Coutinho, a expansão da demanda por debêntures de investidores deve surpreender. “Nós esperamos que, nos próximos anos, a emissão de debêntures incentivada ocupe um espaço crescente no financiamento de longo prazo, junto com o BNDES”, disse.

Luciano Coutinho exemplificou um financiamento de um projeto de ferrovia, em que o prazo de maturação é longo e os aportes de capital são intensos.“Neste caso, o BNDES oferecerá até 70% em TJLP, podendo alavancar, se o mercado quiser, mais 20% em debêntures, podendo alavancar mais o projeto. Portanto, as condições estão diferenciadas, de forma a poupar o uso do TJLP e incentivar o mercado de capitais e tornar sustentável a longo prazo o papel do BNDES no financiamento em geral da economia brasileira”, afirmou Coutinho. | PB.

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