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11/06/2015 - 07:45

GE lança modelo de turbina a gás alinhado com novos desafios energéticos


A GE apresentou ao mercado brasileiro a sua nova classe de turbinas a gás: a linha GE 7HA, no dia 09 de junho(terça-feira). Movida a gás natural e com potência entre 275 e 337 megawatts (MW), as novas turbinas foram desenvolvidas para serem as maiores e mais eficientes do mercado, equacionando o uso mais eficiente do capital investido com menor custo operacional.

Com cada ponto adicional de eficiência proporcionado pelo novo modelo, uma planta de 1 GW pode alcançar uma economia anual acima de US$ 5 milhões somente com a redução do consumo de combustíveis. Adicionalmente, a nova tecnologia pode reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em mais de 40 milhões de toneladas métricas, ou o equivalente a tirar de circulação cerca de 8 milhões de carros . No mercado brasileiro, a GE 7HA terá um papel ainda mais importante ao aumentar a flexibilidade e resiliência do sistema elétrico central.

“Após acionada, uma GE 7HA pode atingir sua capacidade plena de geração em cerca de 15 minutos, enquanto que a maioria das termelétricas em operação no país hoje leva em média 12 horas para atingir nível similar de geração”, explica Daniel Meniuk, gerente-geral da divisão de Power Generation Products da GE para a América do Sul. “A rápida resposta é fundamental para evitar falhas no suprimento energético e para tornar o sistema elétrico brasileiro mais seguro, estável e redundante”, acrescenta.

Complementarmente, a nova tecnologia á lançada em um momento em que matriz brasileira caminha de um modelo predominantemente hídrico para hidrotérmico, tendo as termelétricas papel fundamental ao assegurar o suprimento energético em períodos de seca e de baixa dos reservatórios das hidrelétricas. Desde o racionamento de 2001, a participação das térmicas no país saltou de 14% para 30%, havendo hoje maior preocupação com a modernização de plantas com tecnologias que ajudem o operador do sistema a tomar decisões com maior segurança e custo competitivo.

Em caminho similar, a entrada de novas fontes de geração na matriz brasileira também é apontada pela GE como um fator positivo para a aceitação da nova turbina. Com a expansão dos parques eólicos em operação no Sul e no Nordeste e o maior interesse pela fonte solar, surge a necessidade de investimentos em fontes que possam atuar em complementaridade e que levem previsibilidade ao grid, garantindo taxas estáveis de geração elétrica em momentos em que há redução da força dos ventos e da incidência de raios solares.

“De modo indireto, a expansão das fontes renováveis abre espaço para investimentos em novas centrais termelétricas ou para a modernização de estruturas antigas”, comenta Meniuk. “Vemos grandes aderências da GE 7HA com o mercado local e estamos bastante confiantes com a aceitação do produto ao longo dos próximos anos”.

A primeira venda da GE 7HA no mercado brasileiro foi acordado recentemente junto ao Grupo Bolognesi para equipar termelétricas em construção no Rio Grande do Sul (UTE Rio Grande) e em Penambuco (UTE Novo Tempo). A venda dos equipamentos somente será concluída como parte da implantação dos projetos, que têm início de operação previsto para janeiro de 2019.

Gás natural e eficiência energética —O entusiasmo da GE com o novo modelo de turbina também se explica pelo crescimento do gás natural na matriz brasileira. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, o combustível será o que mais ganhará espaço no país nas próximas quatro décadas. A tendência é que dos atuais 7,6%, a fonte passe a responder por 11,2% de toda a geração nacional em 2050, o que significa que em um modelo hidrotérmico, as térmicas movidas a gás natural cumprirão papel fundamental no fornecimento de eletricidade em todo o país.

Também está a favor da tecnologia da GE o recente movimento de substituição das térmicas movidas a diesel por unidades operadas com gás natural, combustível que apresenta maior eficiência energética e que hoje tem preços mais acessíveis. Estima-se que atualmente a geração com diesel chegue próximo a R$ 600,00 por MW produzido, enquanto que com gás natural liquefeito (GNL) a relação fique próxima a R$ 210,00.

Para Meniuk, a eficiência do equipamento desenvolvido pela GE surge como outro diferencial importante. “Operando em ciclo combinado – ou seja, produzindo energia elétrica e energia térmica – uma usina equipada com a GE 7HA pode atingir eficiência superior a 60%, quando a média da maioria das unidades termelétricas fica em torno de 40%. Para o cliente, isso representa ganhos financeiros pela redução no consumo de combustível”.

Após a entrega do equipamento, uma usina equipada com a turbina GE 7HA pode entrar em operação em ciclo simples em aproximadamente seis meses. Para a operação em ciclo combinado, o tempo total de instalação gira em torno de 18 meses, dependendo do escopo do projeto contratado.

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