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13/06/2015 - 06:46

Três brasileiros entre os vencedores do 6º Prêmio Lundbeck de Incentivo à Pesquisa

Três cientistas brasileiros estão entre os vencedores do 6º Prêmio Lundbeck de Incentivo à Pesquisa: Taciana G. da Costa Dias, da Universidade de São Paulo (USP), Natasha K. O. da Fonseca, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Wyllians José V. Borelli, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande Sul (PUC-RS). O quarto vencedor da edição deste ano foi Clifford Workman, da Universidade de Manchester (Grã-Bretanha). Promovido pelo laboratório dinamarquês Lundbeck, o prêmio objetiva estimular jovens pesquisadores da área de Neurociências.

O resultado foi anunciado em maio, durante o World Congress on Brain, Behavior and Emotions, realizado em Porto Alegre (RS). Como prêmio, os vencedores receberão um pacote de patrocínio incluindo inscrição, hospedagem e transporte para participar da próxima edição do congresso que acontecerá em junho de 2016 em Buenos Aires.

Doutoranda em Psiquiatria na Faculdade de Medicina da USP, Taciana Dias, 34 anos, é autora do trabalho “Conectividade funcional do núcleo accumbens e da amígdala em crianças com TDAH, transtornos do comportamento disruptivo e desenvolvimento típico”.

Aos 23 anos, Natasha Fonseca, que é formada em Nutrição pela UFRGS, assina a pesquisa intitulada “Interação entre a responsividade ao estresse e a sensibilidade à insulina na resposta ao comportamento alimentar”.

Já Wyllians Borelli, aluno do 5º ano de Medicina na PUC-RS, é autor do trabalho “Células da medula óssea induzem a potenciação de longa duração em fatias hipocampais e melhoram a performance de aprendizado no labirinto aquático de Morris”'

A Lundbeck é uma companhia farmacêutica global especializada em doenças do cérebro. Há mais de 50 anos está na vanguarda das pesquisas em neurociência. O desenvolvimento e distribuição de tratamentos pioneiros continua a fazer diferença para as pessoas que vivem com doenças do cérebro. As principais áreas de foco da companhia são depressão/ansiedade, dependência alcoólica, doença de Alzheimer, epilepsia, doença de Huntington, doença de Parkinson, esquizofrenia e acidente vascular encefálico.

A companhia tem quase 6 mil funcionários em 57 países que estão engajados em um conjunto de atividades como pesquisa, desenvolvimento, produção, comercialização e venda de produtos farmacêuticos, e têm o compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com doenças do cérebro. O seu portfólio é formado por diversos programas de desenvolvimento em fase avançada e os seus medicamentos estão disponíveis em mais de 100 países. Possui centros de pesquisa na Dinamarca, China e nos Estados Unidos, e fábricas na Dinamarca, China, Itália e França.|www.lundbeck.com.

Aqui, as sinopses dos trabalhos brasileiros premiados: “Conectividade funcional do núcleo accumbens e da amígdala em crianças com TDAH, transtornos do comportamento disruptivo e desenvolvimento típico”

O objetivo do estudo desenvolvido pela pesquisadora Taciana Dias, da USP, foi o de caracterizar a conectividade funcional do núcleo accumbens e da amígdala, duas regiões chaves do sistema cerebral de recompensa, em crianças com transtornos do comportamento disruptivo (TCD) e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), comparados a crianças com desenvolvimento típico. Os resultados do estudo sugerem que TCD e TDAH estão associados a alterações específicas da conectividade destas regiões e que o TCD está associado a maior gravidade.

“Interação entre a responsividade ao estresse e a sensibilidade à insulina na resposta ao comportamento alimentar”

O estudo da nutricionista Natasha Fonseca revelou que indivíduos resistentes à insulina que apresentavam maior resposta ao estresse, consumiam mais alimentos em razão de seu estado emocional, o que poderia promover o ganho de peso. Portanto, além de uma orientação nutricional adequada, parece ser fundamental desenvolver estratégias não alimentares para lidar com o estresse, para melhorar o controle de peso nessa população.

“Células da medula óssea induzem a potenciação de longa duração em fatias hipocampais e melhoram a performance de aprendizado no labirinto aquático de Morris”.

O trabalho desenvolvido pelo pesquisador Wyllians Borelli, quintanista de Medicina na PUC-RS, avaliou o efeito de células mononucleares da medula óssea em um modelo de epilepsia experimental aguda. Também analisou a performance de aprendizagem e memória, além de biomarcadores inflamatórios e eletrofisiologia de animais tratados com as células, animais não-tratados e animais controles.

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