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17/06/2015 - 07:43

Professor do CTC/PUC-Rio é nomeado membro titular de Comitê de Assessoramento do CNPq

Cargo tem início em outubro e envolve a análise de projetos e requerimentos de bolsas aos pesquisadores em Engenharias de Produção e Transportes.

Um professor do Rio de Janeiro, Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), foi indicado para compor o seleto Comitê de Assessoramento de Engenharias de Produção e Transportes (CA-EP) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “A minha função no Comitê envolve a avaliação de projetos, pedidos de auxílio para participação de congressos e análises e requerimento de bolsas para professores pesquisadores, selecionando os candidatos de diversos estados que atendem às exigências do CNPq", afirma Castro Souza.

Esta já é sua terceira indicação (as anteriores foram em 2000 e 2006) e ela se deve principalmente à sua especialização em Estatística e Previsões, categoria que faz parte da área de Pesquisa Operacional destas engenharias. O mandato de três anos tem início em outubro e a escolha do cargo foi feita em votação nacional pela comunidade científica, incluindo pesquisadores, coordenadores dos programas de pós-graduação em Engenharia de Produção e sociedades científicas.

O CNPq oferece PQ’s (bolsas mensais de Produtividade em Pesquisa) aos pesquisadores reconhecidos em suas áreas de atuação, para auxílio na produção de projetos, ida a congressos e orientações acadêmicas. Para obter o benefício, o interessado deve ter uma atividade acadêmica de porte, orientando alunos de pós-graduação, publicando artigos (papers) em periódicos científicos, preferencialmente níveis A1 ou A2 reconhecidos pelo Sistema Qualis/Capes, apresentando trabalhos em congressos etc. “Para que os programas de pós-graduação das universidades conquistem boas notas nas avaliações da Capes, aproximadamente 40% de seus pesquisadores precisam ser bolsistas PQ”, explica o professor.

As bolsas PQ são organizadas em categorias e definem o grau de experiência e evolução de cada membro. Inicialmente, o perfil do pesquisador é classificado em nível 2, podendo evoluir para o nível 1, dividido entre as categorias de D, C, B e A, esta última considerada a mais avançada. Segundo Castro Souza, cerca de 150 pedidos são encaminhados todos os anos ao comitê, porém, somente em torno de 10% dos profissionais são selecionados e de 2% a 5% (dependendo da demanda e da disponibilidade) são concedidos a bolsistas novos, PQ pela primeira vez.

"Uma vez bolsista PQ do CNPq, os pesquisadores precisam renovar sua bolsa a cada três anos (e cinco anos para pesquisadores nível 1A), justificando por quais motivos devem subir de nível ou, no caso dos bolsistas 1A, manterem a bolsa mais importante entre os acadêmicos", revela Castro Souza.

"O processo é extremamente competitivo e rigoroso. Não basta escrever diversos artigos, é preciso comprovar qualidade e relevância do estudo", reforça o professor. "Conquistar uma Bolsa PQ equivale a um plano de carreira dentro do CNPq. Quanto melhor a sua categoria, maiores as chances de conquistar projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em empresas estatais e privadas no Brasil e em editais dos diversos fundos de financiamento à pesquisa", ressalta o professor Reinaldo Castro Souza.

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