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18/06/2015 - 08:10

Sutura Silhouette

Técnica de rejuvenescimento facial tem como objetivo promover um efeito lifting sem cicatriz.

São Paulo— Toda mulher quando vê um espelho para um instante diante dele para avaliar sua aparência, ajeitar o cabelo e checar a maquiagem. A maioria, quando sozinha, já olhou bem de perto e esticou a pele do rosto para dar aquela levantada. Quando uma atitude como esta acontece, a pergunta que vem ao pensamento é: ‘será que existe algum tratamento para segurar a pele que cedeu? Mas sem passar por cirurgia’.

Para a dermatologista e diretora da SBCD-Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, Dra. Meire Brasil Parada (CRM-SP 40336 e RQE 38828), o rejuvenescimento da face sem cirurgia é um conjunto de procedimentos que devem ser realizados com frequência. “O dermatologista, após avaliação clinica, pontuará as principais queixas do paciente em relação ao envelhecimento do seu rosto e indicará quais os melhores métodos que podem suavizar rugas, flacidez, manchas, entre outros aspectos”, relata a especialista.

Hoje, entre as técnicas mais procuradas destaca-se a Sutura Silhouette. “Este procedimento é feito com fios compostos de Ácido Poli L- Láctico (PLLA) e tem como objetivo tracionar a pele flácida, além de estimular a produção de colágeno”, descreve Dra. Meire Parada.

Procedimento e resultados—Liberado pela Anvisa, desde o final de 2013 no Brasil, este método é minimamente invasivo. Após uma pequena anestesia local nos pontos de entrada e de saída, os fios são inseridos por pequenos orifícios de 1mm no subcutâneo, reposicionando e redefinindo os contornos do pescoço e rosto, principalmente da linha mandibular.

O procedimento de uma área é feito, no máximo, em 30 minutos. “No primeiro momento há uma melhora pelo ato físico, como que contraindo a pele flácida; porém, como em todos os tratamentos em que o objetivo é estímulo de colágeno, após o terceiro mês é quando se observa os melhores resultados”, conta a dermatologista.

O fio da Sutura Silhouette, por ser composto do Ácido Poli L-Láctico (PLLA), substância já utilizada há anos como sutura cirúrgica e também como tratamento rejuvenescedor, gera dermo estimulação na pele tratada com estímulo de colágeno novo e reorganização do colágeno existente.

A ação de elevação da pele que ocorre imediatamente após o tratamento, é discreta, mas perceptível, e é causada pelo efeito físico da técnica. Já a ação regeneradora acontece por meio do processo da ação do PLLA, restaurando o colágeno, dando maior definição aos traços e mantendo o volume por muito mais tempo.

Para a especialista, os fios de Sutura complementam técnicas já existentes. “Não podemos dizer que são superiores ou que possam substituir um preenchimento ou aplicação de toxina botulínica”.

Indicação—Recomendado para tratar somente flacidez, não é aconselhável ser aplicado em casos de envelhecimento muito avançado, que requerem cirurgia plástica para combater o excesso de flacidez. As áreas de maior indicação são face e região submandibular (área superior do pescoço, promovendo retificação da linha mandibular); porém pode ser feito elevação da cauda das sobrancelhas, abdome, face interna de braços e de coxas.

De acordo com a Dra. Meire Parada, pode ser necessária uma nova colocação dos fios, se a proposta inicial não foi suficiente para alcançar o resultado esperado. “Em se tratando de dermo estimulação, o fio será absorvido, em média, 18 meses após, restando o colágeno que foi estimulado. Portanto, o procedimento deverá ser repetido cerca de um e meio depois da primeira aplicação”. Não é recomendado ser colocado nas mesmas áreas em que injeções de PMMA (Polimetilmetacrilato) ou silicone foram feitas.

A diretora da SBCD ressalta que este é um tratamento inovador, embora já existissem antes muitas propostas com fios diferentes. “Este, por ser de PLLA, substância já bem conhecida, com vários estudos científicos, por ter cones bidirecionais e por ser minimamente invasivo, parece ser uma ideia mais consistente. O dermatologista deve passar ao paciente uma realidade honesta, pois o fio não substitui um ‘lifting cirúrgico’, e também não produz o mesmo efeito que ‘puxar a pele com os dedinhos’ nas laterais da face”.

Como em qualquer procedimento, é necessário cuidados para manter os resultados. “Este é um procedimento médico, que requer assepsia completa, uso de campos cirúrgicos e materiais estéreis e deve ser feito em ambiente adequado para se obter resultados seguros. É importante o paciente seguir as orientações do médico, que são: evitar movimentos bruscos e traumas na área tratada, evitar manipular e massagear a área tratada e dormir em decúbito dorsal por uma semana. Depois destes cuidados, o paciente deverá ter uma boa qualidade de vida e seguir os cuidados dermatológicos necessários para manter a saúde da pele”, finaliza.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) —Fundada em 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) atua nas áreas de Cirurgia Dermatológica e procedimentos relacionados, por meio da promoção do ensino, pesquisa, realização de congressos e eventos científicos. A Cirurgia Dermatológica é uma área da Dermatologia que engloba todos os procedimentos realizados na pele e tecido celular subcutâneo, sejam eles diagnósticos, cirúrgicos, cosmiátricos ou oncológicos.

A SBCD atua somente segundo normas éticas e padrões técnicos rigorosamente aprovados pela comunidade científica mundial. Com 1500 associados, a SBCD está entre as maiores sociedades de Cirurgia Dermatológica do mundo.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica é formada apenas por associados altamente qualificados, detentores de título de especialista e aprovados por rigoroso concurso e prova realizada e certificada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Associação Médica Brasileira (AMB).

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