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02/02/2008 - 10:07

Indústrias do Rio esperam um 1º trimestre melhor que em 2007

Aquecimento em dezembro e vendas de janeiro surpreendem empresas.

As indústrias fluminenses estão otimistas com relação às vendas no primeiro trimestre de 2008. Em pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) com 101 empresas de 14 setores, 63,3% delas disseram esperar um movimento superior ao registrado nos três primeiros meses de 2007. No ano passado, na mesma pesquisa, o percentual de otimistas era menor, de 51%.

Quando a pergunta expande o período de tempo para o ano de 2008, o otimismo aumenta: 70% das empresas esperam vendas melhores, apostando no crescimento do mercado interno e na melhoria da renda, apesar da crise financeira internacional.

Considerando as encomendas já realizadas no mês de janeiro, 67% das empresas responderam que elas aconteceram dentro das expectativas. Para 15,9%, janeiro surpreendeu e trouxe pedidos maiores que o previsto – número bem maior que os 9% de janeiro de 2007. E para 17% o movimento foi abaixo do esperado.

Segundo a diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Luciana de Sá, o momento atual é de recomposição de estoques, e por isso os pedidos estão em alta. “O diferencial em relação ao ano passado é que a economia já está num processo consolidado de crescimento e aumento de investimentos”, afirmou. Luciana disse que as medidas do governo para enxugar a oferta de crédito não devem afetar fortemente o consumo: “O crédito deve continuar subindo. Talvez com ritmo menor, mas isso ainda sustenta a demanda interna”.

A pesquisa investigou também o mês de dezembro de 2007. Mais da metade das empresas (54,9%) avaliou que suas vendas cresceram frente ao mesmo mês de 2006, enquanto um percentual significativo (25,3%) manteve o volume de vendas. Por fim, 19,8% mostraram recuo.

O aquecimento da atividade econômica nestes dois últimos meses provocou mudanças na política de férias coletivas das empresas. De cada quatro empresas pesquisadas, três não concederam ou não pretendem conceder. O resultado foi similar ao do levantamento de janeiro de 2007, mas superior ao de janeiro de 2006. Nos setores de Material Elétrico e Papel e Papelão, nenhuma empresa optou por suspender a produção.

Entre as razões para a não-concessão das férias coletivas, 64,9% das empresas informaram que não praticam essa política. Para 18,2%, a demanda dentro do esperado é suficiente para cancelar o período coletivo. Em seguida, 13% disseram que estão com estoque insuficiente para a demanda, e por isso não podem suspender atividades.

Os maiores percentuais de concessão de férias coletivas, totais ou parciais, foram observados em Produtos Farmacêuticos e Vestuário e Calçados, ambos com 75%, e Têxtil com 60% do segmento. Nesses setores, a paralisação já é uma prática das empresas.

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