Aliança finaliza renovação da frota e batiza novo navio em Santos

Nos últimos dois anos, empresa lançou um total de seis novos porta-contêineres em seu serviço de cabotagem.

São Paulo— Com o batismo do novo navio porta-contêineres “Vicente Pinzón”, a Aliança Navegação e Logística completou a expansão e modernização da sua frota de cabotagem. Nos últimos dois anos, a empresa lançou um total de seis navios em seu serviço costeiro, quatro dos quais com capacidade para 3.800 contêineres e dois para 4.848 contêineres cada. Todos eles estabeleceram novos padrões na cabotagem no Brasil em termos de capacidade e responsabilidade ambiental.

A cerimônia de batismo ocorreu no dia 20 de junho( sábado), e reuniu mais de 500 convidados no Terminal Marítimo de Passageiros (Concais), no Porto de Santos, Santos(SP), considerado não apenas o principal para a companhia na América do Sul, mas também o mais importante complexo portuário em todo o mundo para o Grupo Hamburg Süd.

O “Vicente Pinzón” e seu irmão “Bartolomeu Dias”, que foi batizado em abril, são os maiores navios da Aliança em operação na cabotagem, com capacidade para carregar 4.848 contêineres (incluindo 600 tomadas para cargas refrigeradas). O nome é uma homenagem ao navegador espanhol Vicente Yánez Pinzón, que chegou à costa brasileira em 26 de janeiro de 1500, no atual estado de Pernambuco.

A madrinha do navio é Maria do Rosário Fischer, nora do fundador da Aliança, Carl Fischer, que faleceu em 1980. Frank Smet, membro do Conselho Executivo da Hamburg Süd e a diretoria regional da empresa na Costa Lesta da América do Sul participaram do evento.

O navio “Vicente Pinzón” possui capacidade de 57,818 tdw, capacidade dos contêineres de 4,848 TEUs, 600 plugs para contêineres refrigerados, 255.0 metros de comprimento total, 242.0 metros de comprimento entre perpendiculares, 37.3 metros de largura, calado máximo em 12.5 metros, velocidade de 21.5 kn, e potência do motor principal de 26,160 kW.

Perfil—A Aliança Navegação e Logística foi fundada em 1950 por Carl Fisher. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd. Em 1999, a Aliança retoma o transporte de cabotagem no Brasil, que até então era subutilizado.

Investimentos de R$ 700 milhões — Entre 2013 e 2014, a Aliança reestruturou sua frota de cabotagem com um investimento de R$ 700 milhões na compra de seis navios porta-contêineres com capacidades que variam de 3.800 TEUs a 4.800 TEUs. Atualmente, a empresa conta com 13 navios em operação no serviço, com amplo atendimento em 15 portos de Buenos Aires até Manaus, e um total de 104 escalas mensais.

A Aliança é market leader na cabotagem e possui uma carteira de clientes que vai do arroz ao zinco, com grandes, pequenas e médias empresas e em praticamente todos os segmentos do mercado, com destaque cada vez maior para os segmentos de bens de consumo duráveis. No ano passado, obteve um faturamento de R$ 3,6 bilhões e movimentou 710 mil contêineres.

A empresa tem forte atuação no mercado externo, com 25 navios porta-contêineres que fazem a rota internacional, distribuídos em nove serviços. Além disso, oferece o transporte de granéis (fertilizantes, grãos e minérios), onde são utilizados oito navios com capacidade que vão de 38 mil toneladas a 45 mil toneladas.