MHAB em fevereiro de 2008

O Museu Histórico Abílio Barreto oferece aos visitantes neste mês de fevereiro uma programação cultural diversificada, com exposições que retratam diferentes aspectos da história de Belo Horizonte, além de show de Música Popular Brasileira.

Espetáculos.: Dois tempos - espetáculo musical de caráter intimista, patrocinado pelo Banco Itaú, acontece sempre em duas apresentações, na primeira quinta-feira de cada mês*. Em fevereiro, a atração é Affonsinho & Banda. Guitarrista, cantor e compositor, Affonsinho foi fundador do Hanoi Hanoi e, ao lado de Chico Amaral, compôs "Gentil Loucura", primeiro sucesso do Skank. No show, ele vai lançar o CD "Belê", que traz músicas como "Vagalumes", "Aquela Bossa Axé", "Beijo em Videotape" e "Gamado pelo Samba", gravada com Sandra de Sá. | * Excepcionalmente em fevereiro, em razão dos feriados de Carnaval, o Dois Tempos será realizado na segunda quinta-feira do mês. | 14/02/08, às 19h e 21h | Auditório Itaú .Entrada franca – distribuição de ingressos no dia do espetáculo, a partir das 18h, na recepção do Museu.

Exposições:. Longa Duração: "Belo Horizonte - Tempo e Movimentos da Cidade-Capital". Organizada de forma a sugerir ao público novas interpretações sobre a história da cidade, a exposição assume o casarão histórico e seu entorno imediato como elementos estruturadores e integrantes de uma narrativa sobre Belo Horizonte. É constituída por dois módulos que estimulam o visitante a dirigir um novo olhar sobre a cidade. O primeiro, exibido no casarão, propõe reflexões sobre a história do antigo arraial do Curral Del Rei. O segundo, instalado na área externa do Museu, retrata a história da capital a partir de quatro marcos cronológicos: a cidade construída em fins do século XIX, sua expansão e crescimento nas décadas de 1940/1950, suas transformações nos anos 1960/1970 e, finalmente, a cidade centenária. Peças de grande porte do acervo do Museu – bonde, locomotiva, carro de boi, prelo impressor, elevador com porta pantográfica e a escultura Caridade – ilustram essa narrativa. * Com visitação de terça a domingo, das 10h às 17h; quinta-feira, até 21h. Entrada franca

Média Duração: "A trama do centro e o centro da trama" - A mostra faz parte do projeto "Acervos Operacionais do MHAB", uma decisão inovadora de romper os muros da instituição, buscando uma nova forma de se relacionar com a cidade. Nessa perspectiva, a Praça Sete de Setembro foi eleita "acervo operacional", o que significa que o Museu desenvolve pesquisas e divulga informações sobre a praça por meio de suas atividades. A exposição reúne 18 painéis que exibem textos e imagens sobre a história da Praça Sete, desde sua idealização e efetiva construção até os dias atuais. Mostra que a Praça e seu inimitável "Pirulito" desempenharam e desempenham importante papel na vida social e política dos cidadãos. | * Quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, entre Av. Afonso Pena e Rua Tupinambás.| Horário de visitação: livre | Entrada franca.

"Por que as ruas têm nome?" - Instalada na ilha situada na esquina das avenidas Prudente de Morais e Contorno, a mostra destaca alguns logradouros públicos localizados no entorno da ilha, cujos nomes homenageiam cidadãos que marcaram a história por suas qualidades ou feitos. São dez painéis nos quais o cidadão poderá encontrar um mapa da região, serviços públicos disponíveis (museus, bibliotecas, agências bancárias, cartórios, correio, centro de saúde etc.) e informações sobre personalidades que dão nome a instituições, ruas e praças do entorno, como o historiador Abílio Barreto, o ex-presidente Prudente de Morais, o professor Godoi Betônico, o empresário Bernardo Mascarenhas e o ex-governador Mílton Campos, entre outros. A proposta da exposição é também mostrar que, a 100 metros da ilha, há um museu que conta a história e guarda a memória de Belo Horizonte, estimulando o cidadão a visitá-lo. * Ilha situada na esquina das avenidas Prudente de Morais e Contorno | Visitação: livre | Entrada franca.

Curta duração.: "Colcha da Memória" - A mostra expõe trabalhos confeccionados na oficina "Colcha da Memória", que contemplou grupos de terceira idade das nove regiões administrativas de Belo Horizonte. São colchas, almofadas e panôs nos quais os participantes, sob orientação de técnicos do Museu e de duas artistas plásticas, bordaram, colaram e pintaram fatos e lembranças de suas vidas relacionados ao patrimônio cultural e à história da nossa cidade. | * Casarão – térreo | Visitação: terça-feira a domingo, das 10h às 17h; quinta-feira, até 21h. | Entrada franca.

"Bordando as obras de um gênio" - A exposição é uma homenagem do Museu ao centenário do arquiteto Oscar Niemeyer. Reúne trabalhos da artista plástica Agrineldia Anglides Briel Alves, que relê, em ponto cruz sobre tela, as principais obras do arquiteto no Brasil. | * Foyer térreo do edifício-sede | Visitação: terça a domingo, das 10h às 17h; quinta-feira, até 21h. | Entrada franca.

Peça do mês: o Museu destaca, a cada mês, um objeto ou um pequeno conjunto de objetos em um espaço não convencional de mostras, com o objetivo de promover nova alternativa de divulgação de seu acervo. Em fevereiro, o objeto em exposição é um busto representando João Pinheiro da Silva, que foi presidente de Minas Gerais de 1906 a 1908. A peça foi elaborada pelo arquiteto e escultor suíço João Morandi, que se transferiu para Belo Horizonte em 1896, a convite da Comissão Construtora da Nova Capital. O busto foi doado ao MHAB em dezembro de 1947, pelo filho do artista e também escultor Alfredo Morandi, por ocasião das comemorações do cinqüentenário de Belo Horizonte. |* Mezanino |Visitação: terça a domingo, das 10h às 17h; quinta-feira, até 21h.| Entrada franca.

Programação permanente.: Encontro com o Museu: curso dirigido a agentes multiplicadores, principalmente professores e agentes culturais. Busca enfatizar as múltiplas potencialidades pedagógicas dos museus, instrumentalizando seus participantes para o desenvolvimento de atividades relacionadas à Educação Patrimonial. | * Interessados devem agendar previamente pelo telefone: 3277-8861.

Visitas Técnicas: curso direcionado a universitários, agentes culturais e profissionais de instituições afins interessados em conhecer os "bastidores" do Museu. Apresenta a metodologia adotada no tratamento e processamento do acervo, discorre sobre as atividades educativas e de difusão cultural desenvolvidas pelo MHAB e realiza visita comentada às instalações do prédio e às exposições.| * Interessados devem agendar previamente pelo telefone: 3277-8835.

Descobrindo o Museu: atividades direcionadas aos alunos de escolas que visitam as exposições apresentadas pelo MHAB. Realização de dinâmicas e brincadeiras que buscam discutir o Museu, seu acervo e a história da cidade. | * As escolas interessadas devem agendar previamente, de terça a sexta-feira, pelo tel: 3277-8861.

Biblioteca: abrange um diversificado acervo, composto por livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROM’s, catálogos e fôlderes informativos referentes à história de Belo Horizonte, além de publicações técnicas na área de museologia. Disponibiliza também para consulta informações sobre o acervo de objetos, fotográfico, textual e iconográfico do Museu.| *Consultas: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

. O MHAB, Av. Prudente de Morais, 202 – Cidade Jardim- Belo Horizonte (MG).| Telefones: (31) 3277-8573 e 3277-8668 – E-mail: [email protected] | Site: www.amigosdomhab.org.br