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Dez anos de Going Global, mais de 2000 funcionários treinados

Em 2006, muitas empresas expandiram sua atuação no mercado internacional, o que certamente acarreta uma convivência com diversas culturas. Diante dessa realidade, organizações treinam todos os seus profissionais, até mesmo funcionários de chão de fábrica, para evitar problemas culturais no ambiente de trabalho.

Sabendo que um funcionário no exterior custa, em média, três vezes mais do que um trabalhador normal de uma empresa, o departamento de RH vêem contratando empresas especializadas para evitar ou se prevenir de tal situação, como é o caso da Going Global - que desde 1996 organiza e realiza treinamentos interculturais.

Os programas da Going Global são cuidadosamente elaborados e ministrados pelas sócias proprietárias Andréa F. Ribeiro, psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) e por Vivian Manasse Teixeira Leite, advogada graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ambas com vasto conhecimento adquirido em vivências e trabalhos realizados no exterior.

Dentre os serviços prestados pela empresa, estão os programas de acompanhamento da mudança de país, ensinamentos sobre a cultura e curiosidades brasileiras, que abordam como as diferenças culturais influenciam nos métodos de trabalho.

O último balanço da empresa constatou que, desde o seu nascimento em 1996, foram treinados cerca 2000 funcionários. Deste total, 70% dos exercícios foram direcionados à média gerência - secretária, gerente, engenheiro e etc. Para a alta gerência - diretores e também gerentes – foram ministrados 15% dos exercícios. E os 15% restantes foram para os chamados funcionários operacionais, trainees, jovens talentos e chão de fábrica, cada qual com um treinamento específico.

As mulheres expatriadas ainda são um percentual baixo se comparado aos homens, talvez porque elas ainda são minorias em cargos altos, mas essa proporção aumentou significativamente nos últimos cinco anos, passando de 8% para 13%.

As empresas baseadas na América Latina são as que têm maior destaque, em 2001 apenas 1% dos funcionários expatriados era mulher, hoje são 11%. As empresas européias estão um pouco atrás com 10% de mulheres expatriadas (era 7% em 2001).

Normalmente as mulheres expatriadas têm entre 26 e 35 anos, e os Estados Unidos e Europa são os destinos de 81% dessas profissionais.

Engana-se quem pensa que voltar à pátria é mais fácil que deixá-la: uma pesquisa elaborada pela Fundação Dom Cabral (FDC) com 165 profissionais de 10 dos maiores grupos privados, revela que 20% deles deixam a companhia no primeiro ano após retornarem ao Brasil e 40% no segundo ano. Esses dados são explicados pela diferença de estratégias, tanto por parte da empresa, como por parte dos executivos. O profissional enxerga a transferência como oportunidade de crescimento, e para a empresa, a transferência é apenas a parte de um projeto.

As fundadoras da Going Global sabem bem o que é isso: depois de algum tempo no exterior, Andréa e Vivian sentiram dificuldades ao adaptar-se a outras culturas, observe-se que a mais difícil foi a volta ao Brasil, especialmente a vinda à São Paulo. Buscando uma forma de integração, passaram a freqüentar um Grupo de Apoio a Expatriados, voltado às pessoas que vinham de outros países. Lá as duas se conheceram e tiveram a grande idéia, “criamos a Going Global para auxiliar aqueles que, como nós, vivem em situações de choque cultural”, explica Andréa.

Vivian revela que é preciso ter flexibilidade e até senso de humor para se agregar melhor às atitudes e habilidades estrangeiras. “Quando se tem contato com outras culturas, tudo é potencializado para o bem e para o mal”, disse a advogada, “Quem tem mais empatia, se dá melhor”.

Dentre as empresas que a Going Global já auxiliou estão BASF, Bayer, Volkswagen, Scania, Natura, Rhodia, Odebrecht e outros.

As duas relembram alguns relatos de ouviram de executivos: - Moço o senhor tem um palito? - Eu não! Se você tem o problema é seu!!! (a palavra palito significa “corno” na Espanha)

No final do ano, a empresa brasileira resolveu presentear seus parceiros chineses com uma lembrança. Escolheram um modelo de relógio incrustado em pedra brasileira. Depois de meses, a gerente de RH da empresa brasileira participou de um treinamento da Going Global e descobriu que relógios significam MORTE para os chineses. (Relógio os lembra que estão se aproximando cada hora mais do dia da morte).

. Going Global, Rua Dr. Luiz Migliano, 1110 – conj. 201, Morumbi - 05711-001São Paulo - SP Brasil Tel.: (55 11) 3739-4063 | Fax: (55 11) 3743-3605 | www.goingglobal.com.br

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