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26/06/2015 - 08:45

Liberdade de expressão e diversidade são fundamentais para uma indústria cultural forte


A indústria cultural tem importância destacada em qualquer país, pela alta capacidade de gerar emprego e de levar a identidade de uma nação a ser reconhecida em todo o mundo, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, no dia 25 de junho(quinta-feira), ao abrir o Dia Internacional das Artes e Ciências Televisivas, no Rio de Janeiro.

“Com tecnologias que avançam rapidamente e permitem uma agregação de valores, criam culturas e interpretações do mundo, criam vínculos, envolvem e emocionam as pessoas. Essas tecnologias bens e serviços permitem que nos reconheçamos e sejamos reconhecidos internacionalmente como nação, sociedade e indivíduos diante de nós mesmos”, afirmou.

Mas, para que essa grandeza se manifeste, ressaltou a presidenta, é necessário valorizar as diversidades culturais, “o que exige um compromisso inarredável com a liberdade de expressão, em todas as suas possibilidades e nuances”, acrescentou.

A liberdade de manifestação permite que todos os cidadãos, por meio das empresas dedicadas à mídia e ao entretenimento, por meio dos movimentos sociais, ou individualmente, possam expressar e defender seus interesses e projetos sem qualquer censura do Estado e também sem qualquer bloqueio de natureza econômica, reiterou.

Nesse sentido, a presidenta disse que o Brasil se orgulha muito de ter transformado em lei e aprovado o Marco Civil da Internet, justamente em defesa da liberdade de expressão.

Liberdade de imprensa —Ainda sobre a livre manifestação, a presidenta enfatizou, ainda, que uma indústria cultural vigorosa exige, sim, liberdade de imprensa, “sem dúvida alguma, como sempre defendi e continuo defendendo. Eu gosto de repetir o que sempre respondo quando me perguntam sobre liberdade de imprensa: prefiro o ruído e as críticas usuais na democracia, ao silêncio, imposto ou obsequiosamente aceito, nas ditaduras”, assegurou.

Ela complementou que liberdade de expressão requer, também, a destinação do devido espaço para um debate elucidativo, sem censura ou autocensura, em todos os formatos de mídia, sobre os direitos contemporâneos e os avanços civilizatórios indispensáveis a uma sociedade conectada com as demandas do Século XXI.

Diversidade—A presidenta afirmou que o Brasil, todos os países, a humanidade e a própria civilização avançarão à medida que conseguirem superar as desigualdades, as violências e os preconceitos de gênero, raça, e condição social. E que as empresas de mídia, sobretudo as redes e emissoras de rádio e televisão, assim como os produtores de conteúdo na internet e os veículos impressos, têm papel fundamental a desempenhar na construção de uma agenda da diversidade e de respeito aos direitos individuais.

Sobre isso, destacou que o Brasil vive a satisfação de ver sua diversidade cada vez mais presente na produção audiovisual local. “Graças a políticas e ao apoio ao setor e aos investimentos de agentes privados, essa produção tem crescido em quantidade, em qualidade e na capacidade de refletir a riqueza da cultura brasileira – tanto para o público interno como para os olhos do mundo”. O que é atestado pela presença, a cada ano, “de obras brasileiras entre as indicações para a Academia, para o Emmy Internacional, prêmio que conquistamos por algumas produções e atrações aqui produzidas”.

Ao falar do fomento à produção audiovisual, Dilma lembrou a importância da aprovação e implantação do marco regulatório da TV por assinatura, que estabeleceu uma nova dinâmica para a produção e a exibição de conteúdos produzidos no Brasil e no exterior, que “criam demandas e oportunidades para a produção de conteúdo”.

E citou também “ a maior iniciativa de apoio à produção audiovisual já implementada no País, que apoia vários elos da cadeia produtiva, desde a produção de roteiros até a ampliação e a modernização do parque exibidor, passando pela produção e difusão e pelo incentivo à pesquisa”.

Encontro—A presidenta finalizou sua fala afirmando estar certa de que este encontro proporcionado pelo Dia Internacional das Artes e Ciências Televisivas permitirá ricos debates sobre os desafios que a indústria de televisão deverá enfrentar, em suas tarefas de entreter, contar histórias e informar, em um mundo em radical transformação tecnológica. Ela disse saber que a convergência das mídias é, talvez, um dos maiores acontecimentos que já estão em andamento neste século. “Que ela sirva para a criação de um mundo de paz, de esperança e justiça para nós e nossos filhos e netos; que ela sirva para dar suporte à liberdade de expressão e de manifestação”, encerrou. | PB.

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