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27/06/2015 - 07:02

Brasil Offshore 2015 é marcada pela geração de negócios e valorização do conteúdo


Macaé (RJ) — Foram quatro dias de imersão nas águas profundas dos negócios do setor de óleo e Gás, e em plataformas de conteúdo. Para expositores, parceiros e visitantes, a 8ª edição da Brasil Offshore foi uma surpresa bastante positiva e trouxe boas perspectivas para o cenário econômico nacional. Os quatro dias de evento reuniram 700 marcas expositoras e cerca de 50 mil pessoas circularam nos pavilhões da feira.

Nesta edição houve um acréscimo de aproximadamente 3% dos profissionais em cargos de diretoria e com maiores qualificações. “Houve um ganho considerável no perfil dos visitantes com mais potencial de compra e poder de decisão ”, enfatiza Igor Tavares. Somado o poder de compra do público visitante com o montante da Rodada de Negócios, a Brasil Offshore 2015 gerou negócios na ordem de R$ 600 milhões, que ao longo de 24 meses chegará ao montante esperado de R$ 1bi. “Fora a arrecadação da cidade, que também ganhou. A feira foi um sucesso, cumpriu sua razão de ser. Quase 30% da edição de 2017 foi reservada. Os empresários sabem que a Brasil Offshore faz parte do processo comercial deles”, completou.

Para o vice-presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Paulo Octávio Pereira de Almeida, a realização da Brasil Offshore comprova a força do mercado interno na realização de negócios e a ativação de contatos e conteúdo para a gestão das empresas diante do cenário atual. “A feira teve uma agenda positiva e mostrou qualidade em produtos, serviços e público visitante. O que prevaleceu nesta edição, além dos negócios gerados, foi a troca democrática da informação e conhecimento”, destacou.

Um levantamento feito após a Rodada e Negócios, organizada pela ONIP, mostrou que 91% das reuniões foram avaliadas pelas âncoras como sendo acima da média, com ótima e boa expectativa de negócios para os próximos 12 meses. A rodada contou com 20 empresas âncoras —Alphatec, Nuclep, Delp, FMC, Sotreq, Oil States, Shell Materiais, Queiroz Galvão, UTC, Schlumberger, Teekay, Subsea 7, Wartsila Brasil, Shell Serviços, Techint, GE Óleo e Gás, Expro, Halliburton, Transpetro e Petrobras UO-BC –, 113 fornecedores e foram realizadas 445 reuniões em dois dias de rodada. A partir da compilação de dados feita no último dia da Rodada de Negócios, realizada quarta-feira e quinta-feira, a expectativa é gerar, em um ano, 222 milhões e 500 mil reais contra os R$ 196 milhões da edição de 2013.

O Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (PMDB) disse que esse resultado mostra que, apesar do cenário complexo, de incertezas e de toda pressão que o mercado vive hoje, existe uma onda de otimismo, a percepção de melhora no médio, longo prazo, e, principalmente, mostra que a indústria nacional de petróleo — sobretudo a sua cadeia de fornecedores—quer reagir e superar a crise. “É preciso continuar trabalhando e investindo. Estamos vivendo um ciclo de ajustes causado por fatores externos, como a desvalorização do barril de petróleo no mercado mundial, a diminuição dos investimentos e de projetos no Brasil e a crise econômica do país, mas após esse período, tenho certeza que a indústria irá retomar o seu rumo de forma sustentável", afirma.

Este ano a Brasil Offshore contou com o patrocínio master da Petrobras e do Governo Federal, além do patrocínio das empresas Technip, Caixa, UL do Brasil, Tenaris, Aker Solutions, One Subsea, MRM, Mobil, Prefeitura de Conceição de Macabu, Dassault Systemes, Estaleiro Brasa, Chromalox, Technoheat, V. V. Holding and Consulting e Viana Offshore.

Eventos simultâneos —Palestras e conteúdo: a 8ª edição da Brasil Offshore foi marcada pela plataforma de novos conteúdos. De quarta-feira a sexta-feira, das 10h às 17h, a Conferência do IBP e SPE levou centenas de profissionais para assistir palestras sobre as perspectivas para a revitalização de campos maduros. Os temas giravam em torno das evidentes oportunidades encontradas na Bacia de Campos, que está em produção desde os anos 1980, cobrindo novas maneiras e potenciais tecnológicos a serem aplicados para ampliar a vida útil dos campos.

O inédito Espaço do Conhecimento Offshore, montado no meio da feira e com uma programação gratuita em todos os dias da feira, trouxe expositores/parceiros especializados à frente de palestras sobre novas tecnologias e produtos e serviços. “Venho à feira para me capacitar. Gostei muito desse espaço e as palestras foram bem produtivas. Não só para ampliar o leque de conhecimento, mas também para se inteirar das novidades do setor”, disse a tradutora Márcia Buckley.

A Brasil Offshore também foi palco de uma competição acadêmica promovida pela Society of Petroleum Engineers (SPE). O concurso regional de artigos científicos reuniu alunos de graduação, mestrado e doutorado que competiram entre si apresentando trabalhos sobre temas relacionados ao setor oil & gas. “O vencedor vai para Houston, nos Estados Unidos, concorrer no Concurso Student Paper International, com as despesas pagas pela SPE”, explica o presidente da empresa, Guilherme Castro.

Premium Club Plus —Pela primeira vez na Brasil Offshore, o Premium Club Plus – Clube dos Compradores é uma idealização da Reed Exhibitions Alcântara Machado, que implementou a partir deste ano essa nova forma de relacionamento em todos os seus eventos. O objetivo é estreitar o relacionamento com os principais compradores indicados pelos próprios expositores e atrair um público ainda mais qualificado. Os convidados são visitantes com maior influência ou poder de compra, com cargos acima da gerência. Nesta edição o clube contou com 1371 credenciados que puderam incremetar os negócios oferecidos pelos expositores.

Expositores — Na opinião dos expositores, a Brasil Offshore 2015 foi uma surpresa positiva. Apesar do atual cenário econômico, os principais players do mercado compareceram nos quatro dias de evento. Para o suporte técnico da marca Mobil, licenciada para a Cosan Lubrificantes e Especialidades, Edmundo Rissi, esse momento de instabilidade vai passar. “Continuamos fazendo muitos contatos e nossos clientes sempre vêm nos prestigiar. A feira é importante também para aproximar as escolas das empresas. O ideal é trazer pra perto os formadores, porque é do interesse do mercado que esses futuros profissionais venham com uma base sólida e correta”, comenta.

A MRM responsável por logística de cargas offshore, com estande montado no pavilhão principal da Brasil Offshore, recebeu dezenas de clientes e, segundo o executivo de vendas Carlos Vinícius, essa movimentação deve representar – em curto prazo – um aumento nos negócios em até 30%. “Nós tivemos oportunidades de vendas concretas e para serem finalizados em um prazo bem curto. São quinze novas empresas que estão se estabelecendo em Macaé e precisando do atendimento na área de transporte de carga e até mesmo na liberação aduaneira”, detalha.

O executivo de vendas da MRM explica ainda que, pela empresa oferecer soluções logísticas desde o transporte – aéreo, marítimo e terrestre – até a logística de armazenamento passando pela assessoria aduaneira, a procura está baseada principalmente em novas empresas, que precisam de um suporte completo, uma vez que não tem um setor montado especificamente para isso. Quinze empresas francesas estiveram presentes na Brasil Offshore.

“Participamos do evento com objetivo de promover e desenvolver parcerias tecnológicas e de inovação com empresas brasileiras para o mercado local, em médio e em longo prazos. E também a internacionalização de empresas brasileiras em parceria com as francesas. É um trabalho de mão dupla, dinamizando o mercado”, disse o representante comercial da Embaixada da França, Hamza Belgourari. Para o diretor-executivo da Oil States, o expositor Márcio Robles, a Brasil Offshore foi melhor do que se esperava. "O ambiente ainda é produtivo. Esse sucesso é reflexo da perfeita união entre órgãos públicos e privados que souberam criar um ambiente favorável aos negócios", comentou.

Já a UL aproveita o evento para comemorar seus 100 anos de atuação no segmento de Atmosferas Explosivas – ambientes que contam com equipamentos ou substâncias que podem ser fonte de ignição e provocar uma explosão. “Este é um ano muito importante para a UL. Estamos promovendo uma celebração mundial nos principais eventos mundiais”, afirma Otávio Costa, gerente de vendas da UL, multinacional americana líder global em inspeções, ensaios e certificação de produtos. “Estamos expandindo os serviços oferecidos para aumentar a presença no Brasil e faz todo sentido estarmos aqui. Tudo o que aconteceu de mais positivo na indústria do petróleo nacional nos últimos anos passou por Macaé em algum determinado momento”, explica.

Para o Fabio Isao Yamasaki, diretor técnico da TechnoHeat, o principal motivo da empresa estar a feira foi a consolidação da marca. “Outras empresas que não nos conheciam agora já sabem que estamos no mercado. Para a Brasil Offshore, trouxemos uma tecnologia de média voltagem, a Direct Connect, uma parceria com a Chromalox. A Direct Connect é uma inovação a nível mundial e inédita no Brasil. Estamos muito satisfeitos com os negócios feitos na feira. Nossos parceiros não esperavam tanta receptividade, a expectativa foi superior à estimada e captamos novos clientes para o futuro. Em 2017, estaremos aqui com certeza”, garante Yamasaki.

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