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29/06/2015 - 11:50

Petrobras prevê investir US$130,3 bilhões aponta o 'Plano de Negócios e Gestão 2015-2019'


Redução de 37% em comparação ao plano divulgado anteriormente. O montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões [sendo 30% na Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia]. O plano também prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, no dia 26 de junho de 2015 (sexta-feira), o 'Plano de Negócios e Gestão 2015-2019'. O Plano tem como objetivos fundamentais a desalavancagem da companhia e a geração de valor para os acionistas.

O plano prevê o retorno da alavancagem às seguintes metas: alavancagem líquida —Endividamento líquido/[endividamento líquido + patrimônio líquido]— inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/Ebitda inferior a três vezes até 2018 e a duas vezes e meio até 2020.

Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro do plano, destacam-se: · Preços dos derivados no Brasil com paridade de importação, preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019, e taxa de câmbio (média): conforme a tabela a seguir:

De acordo com a estatal, o montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões [sendo 30% na Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia]. O plano também prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.

A carteira de investimentos do plano prioriza projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural. Os investimentos totais foram reduzidos em 37% quando comparados ao plano anterior e estão distribuídos conforme a tabela a seguir:

.* Inclui investimento em negócios internacionais [US$ 4,9 bilhões]. | ** Inclui Distribuição [US$ 1,3 bilhão]

Ainda afirma que os investimentos da área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.

No Abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição. Os demais 10% incluem investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros.

A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).

Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural— As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural no Brasil foram atualizadas, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil.

A companhia espera alcançar uma produção total de óleo e gás (Brasil e internacional) de 3,7 milhões de boed em 2020, ano no qual estimamos que o pré-sal representará mais de 50% da produção total de óleo.

Segundo a Petrobras, o plano prevê a adoção de medidas de otimização e ganhos de produtividade para reduzir os gastos operacionais gerenciáveis —custos e despesas totais, excluindo-se a aquisição de matérias-primas—. Ações já identificadas demonstram que esse resultado pode ser alcançado por meio de maior eficiência na gestão de serviços contratados, racionalização das estruturas e reorganização dos negócios, otimização dos custos de pessoal e redução nos dispêndios de suprimento de insumos.

A companhia ressalta que está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar adversamente suas projeções de fluxo de caixa, tais como: · Mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio;

· Operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações;

· Alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil.

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