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Indústria do Rio cresce 9,4% em novembro


A indústria fluminense fechou o mês de novembro com alta de 9,4% nas vendas em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com outubro deste ano, o aumento foi de 5,3%, depois do ajuste sazonal. No acumulado de 11 meses, as vendas registram queda de 3,1%, graças a problemas técnicos do setor metalúrgico no primeiro semestre. Isolando este fato, a indústria do Rio teria apresentado alta de 11% no ano.

O resultado, de acordo com a chefe da Assessoria de Pesquisas Econômicas da Firjan, Luciana de Sá, reforça as evidências de recuperação moderada da atividade econômica. Essa opinião leva em conta outros dados positivos, como o aumento de horas trabalhadas. Esse indicador vem em elevação desde junho e fechou novembro com alta de 1,7%. No acumulado de 11 meses, o índice está em 1,9%.

A utilização da capacidade instalada subiu de 79,3% em outubro para 81% em novembro. A média do ano está em 78,8%, superior aos 77% do mesmo período em 2005. O emprego na indústria ficou praticamente estável, com recuo de 0,1% em relação a outubro. De janeiro a novembro, o indicador está positivo em 2,6%. A massa salarial recuou 1% em relação a outubro, mas está em alta de 3,6% no ano.

A classificação por gêneros da indústria mostrou queda para os Insumos Básicos e Intermediários (-5,72%) e Bens de Consumo (-1,36%) em novembro. Em contrapartida, os Bens de Produção mostraram aumento significativo, da ordem de 18,38%, indicando uma perspectiva de maior crescimento futuro.

Acelerar esse crescimento, segundo Luciana de Sá, requer reformas mais substanciais, com foco em três grandes linhas: redução dos gastos correntes em custeio, aumento dos investimentos em infra-estrutura e alívio da carga tributária, sem comprometimento das metas de superávit primário.

Natal mexe com vendas em alguns setores - Os setores que mais contribuíram para o bom resultado de novembro foram Mecânico (351,96%), em decorrência de entrega de encomendas que estavam pendentes, Material de Transporte (+17,17%), em função da regularização do sistema de faturamento de uma empresa importante e Material Plástico (+9,71%), que contou com aumento do volume de vendas devido à proximidade do Natal.

Ficaram negativos em novembro os setores de Minerais não Metálicos (-51,89%), Produtos Alimentares (-8,91%), Papel e Papelão (-8,25%), Têxtil (-7,84%) e Perfumes, Sabões e Velas (-3,93%). No primeiro caso, a entrega de grande volume de combustível nuclear em outubro foi o motivo para a queda neste mês. Em Produtos Alimentares ocorreu o fim da safra da cana-de-açúcar. Papel e Papelão, Têxtil e Perfumes, Sabões e Velas já entregaram as maiores encomendas de fim de ano.

No acumulado de janeiro a novembro, os setores que mais se destacam são os de Material Elétrico (+64,9%), Mecânico (+35,4%) e Químico (+17,59%). As maiores quedas foram no setor Metalúrgico (-51,29%), que tem grande peso no estado e por isso puxa o índice geral para baixo, e Têxtil (-17,7%), que tem sofrido com a concorrência de produtos asiáticos.

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