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07/02/2008 - 09:24

Profissão – maestrina


Antigamente a escolha da profissão era realizada pela famíla, dentro de um contexto tradicionalista. Apesar de ser um universo profissional dominado pelo sexo masculino, Muriel Waldman não abdicou do seu sonho e de sua vocação para maestrina.

Filha de pai francês e de mãe italiana Muriel sempre foi apaixonada por música clássica. Aos seis anos, quando num teatro de Alexandria no Egito, ouviu a ópera Aída pela primeira vez a música nunca mais deixou de fazer parte de sua vida.

No entanto, seguindo conselho de seus pais, primeiramente se formou em Física pela USP e durante 15 anos foi professora, mas a paixão pela música clássica nunca a abandonou e Muriel resolveu voltar a estudar para se formar como maestrina.

Em 1998 recebeu bolsa para fazer um curso de Análise e Regência das Cantatas de J.S. Bach na Internationale BachAkademie em Stuttgart, na Alemanha, com o maestro e professor Helmuth Rilling, e em 2005 concluiu seu mestrado na USP, onde recebeu o título de Mestre em Musicologia e Práticas Interpretativas .

Daí em diante a música tomou conta de vez de sua vida - foi criadora e regente do Coral Renascença da Universidade Livre de Música Tom Jobim de São Paulo. Atuou também como professora desta instituição, ministrando as disciplinas de Canto Coral, Teoria e Percepção Musical, Leitura musical para cantores e Iniciação à Música vocal erudita, foi coordenadora do Curso de Música da Faculdade Paulista de Artes e até fevereiro de 2007 foi regente da Orquestra e do Coral da Sociedade Pro Musica Sacra de São Paulo.

Atualmente é regente dos corais Canticorum Jubilum e Vox Aeterna e também da Orquestra de cordas Laetare - criada no ano passado para as apresentações do projeto "Quem tem medo de música clássica" cujo objetivo - através de apresentações gratuitas em escolas públicas - é levar informações a respeito da música erudita, dos ritmos, dos diferentes estilos musicais e também da vida de músico a um público distante das salas de concerto.

Para Muriel “as maestrinas brasileiras ainda tem um longo caminho a percorrer, mas o mais importante nesta profissão é a intuição, a sensibilidade, o senso de organização e a paixão música clássica”.

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