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07/02/2008 - 09:27

Fruta brasileira quer conquistar mercado asiático

Frutas e sucos de frutas estão entre os produtos que serão mostrados ao público japonês no pavilhão brasileiro na Foodex, que acontece de 11 a 14 de março, na cidade de Chiba, no Japão.

Buscando diversificar mercados, empresas brasileiras de frutas frescas e processadas participam da mais importante feira de alimentos e bebidas da Ásia - a Foodex, que acontece de 11 a 14 de março, na cidade de Chiba, no Japão.

Apesar do forte interesse das empresas brasileiras em entrar no mercado asiático, é o mercado europeu que lidera o destino das frutas nacionais, chegando a absorver quase 80% das exportações. O maior importador é a Holanda, que, como em outros produtos, funciona como centro distribuidor para a Europa. Todavia, o Reino Unido é o maior consumidor que importa diretamente para o seu consumo.

Em 2007, o Brasil exportou 918 mil toneladas de frutas frescas, totalizando US$ 643 milhões, 34% a mais que em 2006, quando foram exportados US$ 477 milhões. Uvas, melões, mangas, maçãs e bananas estão entre os principais produtos exportados, principalmente para países europeus, através do porto de Roterdã, na Holanda. Para o Japão foram vendidas apenas 401 toneladas de manga , no valor de US$ 901 mil.

As frutas processadas tiveram um aumento ainda maior nas exportações brasileiras, que cresceram 48% em 2007, totalizando US$ 2,7 bilhões contra US$ 1,8 bilhão em 2006. Foram 2 milhões de toneladas de produtos como castanhas, frutas secas e em conserva, doces, geléias e sucos. Para o Japão foram exportadas 101 mil toneladas de frutas processadas, totalizando US$ 167 milhões, valor 66% maior que em 2006.

Mercado japonês - O consumo de frutas no mercado japonês cresceu cerca de 10% nos últimos cinco anos, com uma forte preferência por produtos exóticos e orgânicos. Entre as frutas mais consumidas no país estão a maçã, a laranja, a uva e o abacaxi. Em 2006 o Japão importou US$ 2,22 bilhões de países como Estados Unidos, Filipinas, Nova Zelândia, China, México e Chile.

Os sucos também estão entre os produtos com consumo crescente no país. Entre 2004 e 2006 houve um aumento de 17,5%, com destaque para os sucos de frutas e mix de frutas e vegetais, com baixo teor de açúcar e polpas congeladas. Os japoneses importaram US$ 631,9 milhões em 2006, tendo o Brasil entre seus principais fornecedores, responsável por mais de 20% do total importado.

Para vender ao Japão é preciso se adequar às exigências sanitárias e a detalhes importantes como adequação de embalagens, que devem trazer, por exemplo, a informação nutricional detalhada de cada produto. Para conquistar novos consumidores, os empresários brasileiros confiam em diferenciais como sabor, textura e aroma marcantes da diversificada fruticultura brasileira, que é também excelente fonte de vitaminas, sais minerais e fibras dietéticas.

A empresa Tunipex, por exemplo, aposta em sucos tropicais, como açaí, maracujá, maracujá-roxo, abacaxi e caju. "Queremos vender o concentrado ou a polpa das frutas, para que seja adaptada ao paladar japonês para sucos, que é mais suave, menos adocicado que no Brasil", explica o diretor Nelson Hirata. A empresa trabalha exclusivamente com produtos para exportação e já tem negócios no Japão, para onde vende sucos orgânicos, laticínios e extratos de tomate. "Nosso objetivo na Foodex é introduzir definitivamente o suco tropical no mercado japonês", afirma, demonstrando otimismo - "queremos fechar negócios em torno de US$ 500 mil a curto e médio prazo".

Além das frutas, o visitante vai encontrar, nos 500 m² do espaço do Brasil na Foodex, itens como mel, própolis, guaraná e outros produtos orgânicos da Amazônia, temperos, doces, geléias, queijos, coberturas de chocolate, refrigerantes, vinhos e cachaça. | Sites: (Apex Brasil) www.apexbrasil.com.br | (Foodex) www.foodex.com.br | Por: AE

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