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02/07/2015 - 08:58

Dilma fecha parcerias em pesquisa e inovação com grandes universidades americanas


A presidenta Dilma Rousseff abordou, durante entrevista coletiva à imprensa, os resultados dos encontros que manteve no dia 1º de julho(quarta-feira), com representantes das grandes universidades e centros de pesquisas dos Estados Unidos, como Berkeley, Stanford e a Universidade da Califórnia. Nesta última, informou ela, foi fechada uma parceria entre com institutos brasileiros de pesquisa de áreas como engenharia de algoritmos, de energias renováveis, solar e eólica.

Sobre a visita a Mountain View, ela relatou a experiência de andar em um carro inteiramente automático e sem motorista, no projeto Google Driverless Car. Mas, o mais importante, enfatizou, foram as informações que recebeu sobre o que o Google pode fazer juntamente com o governo e a sociedade brasileira.

Citou, como exemplo, a parceria que assinada pela empresa norte-americana e o Sebrae, que vai beneficiar as micro e pequenas empresas brasileiras “que montam hoje, se você somar junto com microempreendedor individual, a quase 10 milhões de unidades empresariais”.

Segundo a presidenta, quando essas empresas têm acesso facilitado à internet para se organizar, para poder vender e para mostrar seus produtos, elas mudam seu patamar de negócios. “Aumentam os lucros, aumenta a renda, aumenta toda a perspectiva futura”.

Comunicações em áreas remotas —O segundo ponto que a presidenta destacou foi a da comunicação em áreas remotas. Dilma se referia ao projeto Loon, que pretende levar acesso à internet a áreas rurais e remotas no mundo, utilizando balões que viajam pelo espaço para criar redes sem fio, com velocidade semelhante ao 3G. O engenheiro paulista Mauro Gonçalves é um dos responsáveis pelo projeto.

“Nós, no Brasil, sempre estamos tentando equacionar o problema da comunicação, por exemplo, na Amazônia. E o sistema de balões que eles estão em vias de lançar, pode, de fato, trazer ao Brasil uma oportunidade para interconectar a Amazônia sem grandes custos, uma vez que os balões não exigem que, embaixo, você tenha um receptor sofisticado, basta um celular. Então, do balão você transmite para um celular. E nós sabemos o quanto a população brasileira gosta de celular. Isso em todos os estados, em todas as regiões”, explicou Dilma.

A presidenta também destacou a importância de seu encontro com a ex-secretária de Estado Condoleezza Rice, que hoje preside a renomada Universidade de Stanford. Ela lembrou ainda a área de biotecnologia e a visita ao SRI International, antigo Instituto de Pesquisa da Universidade de Stanford, hoje um dos mais importantes centros de excelência na área de inovação do mundo, onde foi recebida pelo presidente da entidade, o PHD em Astronomia, Bill Jeffrey.

“O SRI é muito importante, porque tenta resolver um problema que, para qualquer país que está preocupado com ciência, tecnologia e inovação, é essencial. É resolver como que você sai da universidade, dos centros de pesquisas, dos laboratórios e chega ao mercado. Basicamente é isso”, declarou a presidenta. | PB.

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