Iluminação artística de dois patrimônios históricos na Baixada Fluminense

Dois importantes monumentos históricos da Baixada Fluminense, o Museu Histórico de Duque de Caxias e a Igreja e a Igreja Nossa Senhora do Pilar, ambos situados no município de Duque de Caxias, receberam iluminação artística dia 22 de dezembro,como parte do Programa Estadual de Iluminação Artística de Patrimônios Históricos e Culturais que, desde 2001, beneficiou quase 50 patrimônios em 25 municípios fluminenses.

Segundo anunciou o secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, cuja a secretaria é responsável pelo programa, o Museu Histórico de Duque de Caxias, situado na Av. Automóvel Clube, 54, no bairro Taquara, será o primeiro monumento a ser inaugurado, às 19h30, onde estará presente, além do secretário Victer, o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis.

“O museu foi inaugurado em 1972, na antiga Fazenda São Paulo onde nasceu o patrono do Exército Brasileiro e patrono do município, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. O museu guarda todos os objetos particulares, retratos e quadros que pertenceram ao militar”, conta Wagner Victer, acrescentando que o projeto de iluminação do museu é totalmente especial devido às particularidades de sua construção, e que a presença vegetal na área onde está situado o museu será tratada de maneira a criar sempre um contraste, em relação ao edifício e ao seu entorno.

As cores azul, branca e âmbar, darão uma tônica especial ao projeto, realçando principalmente o busto de Caxias. Já a iluminação artística da Igreja do Pilar, que fica situada na Avenida Presidente Kennedy, s/n, na Praça do Pilar, 2o Distrito de Caxias, cuja cerimônia de inauguração será às 20h30, irá destacar de forma harmoniosa a construção datada de 1720. O tombamento da igreja foi feito pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 25 de maio de 1938.

O prédio da igreja, segundo descreve o secretário Wagner Victer, tem fortes traços barrocos, similares às construções feitas em Minas Gerais, em que se destacam os altares entalhados em madeira e pintados a ouro. De tonalidade branca e recentemente recuperada, a fachada da igreja é característica da época colonial. “A sobriedade da forma e de textura lhe conferem uma elegância particular que será totalmente preservada, com efeito de luz multicor em oposição ao branco de suas paredes”, completa.