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03/07/2015 - 08:56

Por que meu filho vai para a escola?


A maior certeza dessa vida é de que o tempo passa rápido demais. E quando temos filhos, ele parece voar à velocidade da luz. Quantas vezes me peguei olhando as fotos da minha Sofia (que nasceu ontem e já tem 7 anos) e fui inundado com as saudades de tantos sorrisos, abraços e beijos que não voltam mais. Ser pai ou mãe é algo que jamais poderá ser aprendido na escola. É preciso experimentar, viver, sentir, e mesmo assim, ainda é impossível de explicar.

Implacável, um dia o tempo passa o suficiente e lá está você levando seu filho para o primeiro dia de aula depois do martírio de emoções do dia anterior. E depois de deixa-lo com o professor, que vai assumir papel tão importante em seu novo estágio de vida, quem vai chorar por mais tempo? Você ou ele?

Acostumar-se com a rotina não precisa ser tratado como algo necessariamente bom ou ruim. Sob a luz da racionalidade, peço que reflita por um momento: Por que você manda seus filhos para a escola?

Quando fiz essa pergunta a amigos e alguns pais nas escolas com as quais trabalho, o que percebi é obvio. “Porque sim”. Fomos criados para pensar assim e acreditar que nossos filhos precisam ir para a escola, decorar o maior número de coisas possíveis e assim passar nas melhores faculdades. Mas, ele estará preparado para a vida?

Obviamente, isso depende de conceitos pessoais, mas o meu envolve muito mais do que simplesmente preparar minha filha para passar no vestibular. Significa considerar o conhecimento como um meio para que os fins sejam atingidos. Olhemos para o futuro e vamos pensar na escola que queremos para nossos filhos.

Vendo de outra perspectiva, o que mais queremos para nossos filhos é que sejam felizes, certo? Se forem realizados profissionalmente e equilibrados emocionalmente, as chances de serem felizes aumentam em muito, concorda? Se você concorda, siga comigo para o futuro e vamos dar uma olhada nas profissões do amanhã.

Futuristas renomados apontam a área da saúde e tecnologia como apostas mais do que certas para os anos vindouros. O mundo vai se reinventar nos próximos dez anos e deve atingir uma velocidade de inovação muito maior do que nos últimos trinta. Já imaginou o que vem por aí? Pense bem, pois este é o mundo para o qual estamos preparando nossos filhos. Como eles vão sobreviver nesta selva de novidades, interação, informações que se renovam a cada segundo, e desafios cada vez maiores?

Seja qual for à linha que a escola do seu filho adota: tradicional, construtivista, montessoriana, sócio-interacionista, ela precisa se reinventar e focar no desenvolvimento das habilidades de sobrevivência para que ele se realize, seja feliz e não simplesmente, sobreviva. De que adianta mandar seu filho para uma escola extremamente rígida, onde ele chega em casa e estuda mais 6 horas por dia, fazendo contas, decorando fórmulas, lendo livros para provas, se esta escola não lhe ensina a aprender a aprender?

É preciso que enviemos nosso bem mais preciso para a escola e que, chegado o momento de devolução, tenhamos certeza deque lhe tenha sido dada todas as condições para que se torne protagonista da sua própria história. No final das contas, a decisão é sempre individual.

Quando isso acontecer, saberemos porque mandamos nossos filhos à escola.

. Por: Alexandre Felício, criador do sistema de ensino digital personalizado Mentes Notáveis .

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