Número de mulheres empreendedoras no Rio de Janeiro é superior à média nacional, aponta Serasa Experian

São Paulo—Pesquisas recentes revelam que o número de mulheres empreendedoras vem crescendo significativamente nos últimos anos no Brasil. Segundo a análise do Serasa Experian, divulgada em fevereiro de 2015, 43% dos negócios de Pequenas e Médias Empresas pertencem às mulheres, representando 8% da população feminina do país. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o número de mulheres donas de seu próprio negócio é de 38,1%, acima da média nacional de 37,7%, segundo dados do PME/IBGE de 2011. As cariocas também são responsáveis por empregar 31% dos trabalhadores da região, subindo em 3% desde o último levantamento. Um case bastante interessante sobre esse assunto é o Kumon—rede japonesa de ensino que está entre as dez maiores franquias no país —que possui 97% de mulheres entre seus franqueados, com idade média entre 25 e 45 anos.

Entre as diversas histórias de empreendedorismo que a instituição possui, temos a carioca Lilian Dietrich, orientadora de uma unidade na Barra da Tijuca, que desde pequena desejava empreender e que aos 30 anos já estava à frente de seu primeiro negócio. Formada em Administração de Empresas, MBA em Gestão de Pessoas e com uma experiência de dez anos na área de RH, sua primeira experiência empreendedora foi um salão de cabeleireiro que durou quase um ano. Determinada e comprometida, ela continuava em busca de outro projeto que a proporcionasse mais satisfação e rentabilidade. Durante uma visita à sua contadora notou que havia na mesma rua uma unidade do Kumon e percebeu que esse era o seu modelo de negócio ideal, afinal sempre adorou as disciplinas de português, matemática e inglês e a área de educação sempre a deixou encantada. À época, já havia trabalhado como voluntária em uma ONG dando aulas de “letramento”, em que ensinava cultura e conhecimentos gerais para crianças de quatro a sete anos e sabia que sentia muito prazer em ensinar. Começou a fazer uma pesquisa sobre a rede de ensino e conversar com pessoas que tinham filhos que estudavam pelo método. A cada etapa só encontrava pontos que a deixavam ainda mais motivada para viver esse novo desafio.