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09/07/2015 - 08:10

CCS-RJ intensifica combate às empresas ilegais que comercializam produtos de seguro

Mais ousadas do que nunca, as associações de fachada anunciam e patrocinam programas de rádio de grande audiência no Rio e até criaram um polo de vendas.

As atividades de venda marginais de seguros estão cada vez mais ousadas. Denúncias recentes na Baixada Fluminense, Zona Norte e Oeste do Rio, e também em outros estados, dão conta de que a Prime, empresa que se diz atuante no ramo de proteção veicular, pratica a venda ilegal de seguros em várias partes do país. Tendo, inclusive, criado um suposto convênio com o Sindicato dos Servidores da Polícia de Minas Gerais (Sindpol-MG) para vender o produto, com desconto, para policiais militares.

Diante disso, o Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) e a Associação dos Corretores de Seguros da Baixada Fluminense (ACBF) vão intensificar fortemente as ações contra esta prática ilegal e irregular, e pretendem encaminhar todas as denúncias ao Sindicato das Seguradoras-RJ (SindSeg-RJ) e à Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), para que cheguem ao conhecimento da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Ministério Público. “Vamos intensificar nosso trabalho nesse sentido. Precisamos acabar com essas práticas ilegais de venda de seguros, que só prejudicam a imagem do setor. Uma dessas empresas imita grosseiramente a logomarca do maior grupo segurador do Brasil para dar uma falsa credibilidade ao seu negócio e ludibriar clientes”, denunciou Jayme Torres, presidente do CCS-RJ.

O CCS-RJ identificou também uma rua em Nova Iguaçu, que parece ser um polo concentrador das associações clandestinas que comercializam os seguros ilegais. Para impressionar consumidores, dando a sensação de segurança, as sedes são muito bem estruturadas e foram criados Centros de Atendimento Expresso, nos mesmos moldes das grandes seguradoras.

“Uma das maiores associações que fechou recentemente, a Aspem, acaba de publicar em seu site uma provável migração para outras associações, a fim de demonstrar preocupação com bem-estar e segurança dos clientes/associados. Qual será a próxima vítima? Até quando essas associações, cada vez mais ousadas, vão operar livremente? Até quando a impunidade vai durar? O que não pode é haver omissão para esse grave problema”, sentenciou, indignado, o presidente do CCS-RJ.

Outra ação de denúncia realizada pelo CCS-RJ contra estas empresas ilegais foram as notificações enviadas à Rádio Mix FM, em junho, e até hoje sem reposta. Nelas, a diretoria do CCS-RJ alerta à direção da rádio que um dos seus patrocinadores e anunciantes do serviço de Repórter Aéreo pratica uma atividade ilegal por não estar regulamentada. “Trata-se da Prime proteção veicular”, alertou o presidente do CCS-RJ.

“O nosso próximo passo será apresentar uma denúncia à Susep e ao Ministério Público sobre esses casos através da Fenacor e do SindSeg-RJ”, explica Jayme Torres.

No almoço do CCS-RJ, em homenagem ao presidente da Fenacor, Armando Vergilio, o líder foi enfático ao afirmar que estes produtos comercializados por entidades e cooperativas ferem as leis vigentes, estando, portanto, “na marginalidade”. | Vânia Absalão/VTN.

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