Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

08/02/2008 - 10:28

Primeira aula da vida

Crianças pequenas devem ser adaptadas gradativamente à rotina escolar .

A adaptação a uma rotina escolar não é nada fácil, principalmente, com as crianças muito pequenas, que acabam indo para a escola cada vez mais cedo. O primeiro “dia de aula da vida” traz muita expectativa e curiosidade, mas, pode haver choro na hora de despedida ou falta de adaptação com a escola. “Inserir a criança nesse processo, durante a escolha, facilita a adaptação. Dizer a ela que está indo ver a escola, que é um lugar legal. Mas jamais deixar com que a criança escolha, essa decisão deve ser restrita aos pais”, ressalta a coordenadora pedagógica de Educação Infantil do Colégio Martinus Portão, professora Solange Taborda.

Depois da escolha feita pelos pais, é indicado que eles visitem a escola junto com a criança, para que ela conheça o espaço físico e se familiarize com o ambiente. “Nós, no primeiro dia de aula, fazemos uma reunião com os pais, onde o aluno pode ou não participar. Ele faz a escolha se quer ficar junto com o pai ou fazer alguma atividade no colégio, como brincar no parquinho ou colorir. Após a reunião, os professores convidam os pais para conhecer a sala de aula, nesse período, as crianças costumam ir junto, nesse momento, a criança vê que o pai escolheu com segurança o lugar”, diz Solange.

No primeiro dia de aula, o Martinus trabalha com atividades lúdicas, dando espaço e utilizando recursos que a criança realmente se interessa. “Priorizamos um tempo maior para o brinquedo, o parquinho, deixamos os horários mais flexíveis e trabalhamos com a mediação da aprendizagem. Gradativamente, inserimos a criança na agenda do dia, com horários específicos para início das aulas, lanche e outras atividades. Em duas semanas, geralmente, os alunos da mesma sala já estão interados, e isso ajuda para se acostumar com a nova rotina”, explica a professora.

Falta de adaptação - Se mesmo com esses cuidados, a criança chorar após a “despedida” e não querer permanecer na escola de jeito nenhum, os pais são contatados. “Ela precisa saber que vai ficar na escola. É fundamental que a criança perceba que a mãe e o pai também confiam na escola. Conversamos com ela, tentamos tranqüilizá-la e só ligamos para os pais buscarem se for extremamente necessário”, esclarece Solange. “Quando se faz um trabalho preventivo, quase não acontece esse estresse”, enfatiza.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira