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14/07/2015 - 08:23

Cerca de 3 mil brasileiros com esclerose múltipla podem ter tratamento gratuito interrompido pelo SUS

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) publicou no dia 1º de julho uma consulta pública para decidir se a betainterforena 1a de 30mcg (AVONEX®), terapia plataforma indicada para o tratamento da esclerose múltipla, continuará ou não a ser disponibilizada gratuitamente pelo SUS.

Caso a Conitec decida pela exclusão, os cerca de 3 mil brasileiros que lutam contra essa doença crônica incapacitante que afeta o sistema nervoso central e hoje utilizam o medicamento terão seu tratamento interrompido, correndo o risco de apresentar novos surtos e complicações em relação a sua saúde.

A betainterforena 1a de 30mcg, desenvolvida pela Biogen, está incluída no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla do Ministério da Saúde desde 2002, como terapia padrão. Atualmente, 20% dos pacientes brasileiros em tratamento na rede pública utilizam o medicamento, um dos primeiros para a esclerose múltipla remitente-recorrente. O medicamento é a única terapia plataforma intramuscular com administração uma vez por semana, o que representa benefícios na comodidade e manejo da medicação.

A betainterforena 1a de 30mcg conta com um amplo e robusto programa de estudos clínicos. Sua aprovação foi baseada na segurança e na eficácia comprovadas em duas pesquisas clínicas que envolveram mais de 1.100 pacientes. Em três anos, o medicamento reduziu a taxa de desenvolvimento da doença pela metade e, após dois anos, retardou significativamente o tempo de progressão da incapacidade dos pacientes. O medicamento também apresentou melhora nos parâmetros cognitivos mais frequentes em comparação ao placebo.

Além disso, 11 estudos com mais de 12.000 pacientes, que avaliaram diversas terapias padrão para o tratamento da esclerose múltipla recorrente-remitente após seu lançamento, demonstraram que o medicamento tem eficácia similar às demais medicações hoje disponíveis para o tratamento da doença.

Disponível em mais de 90 países, o medicamento é uma das terapias mais prescritas no mundo para o tratamento da doença. Atualmente, cerca de 127 mil pessoas são tratadas com este medicamento em todo o mundo.

Diante do risco de interrupção do tratamento de milhares de brasileiros que convivem com a esclerose múltipla, gostaria de sugerir que você converse com:

Diante do risco de interrupção do tratamento de milhares de brasileiros que convivem com a esclerose múltipla, gostaria de sugerir que você converse com: . Médico especialista que pode falar sobre a importância do tratamento individualizado e dos benefícios do medicamento;

. Representante da associação de pacientes, para dar o parecer sobre a importância do acesso à medicamentos para a doença;

. Paciente que usa o medicamento para contar sua experiência com a medicação.

Esses porta-vozes podem dar um panorama sobre o tratamento da esclerose múltipla e o quanto é importante que a escolha do tratamento da doença seja individualizada e seja feita dentre as alternativas terapêuticas adequadas aos diferentes perfis de pacientes. Eles podem ainda apresentar argumentos para comprovar que o acesso a esse medicamento através do sistema público é essencial para a qualidade de vida e segurança dos pacientes que hoje utilizam essa medicação.

A consulta pública está disponível no site da Conitec [http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas]. Especialistas e sociedade civil podem enviar suas contribuições até o dia 21 de julho.

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