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14/07/2015 - 09:01

Empresas devem investir em planejamento tributário para escapar da crise

Se o mercado “devora” quem não consegue competir e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avisa que haverá uma forte retração da economia, os empresários devem buscar de imediato meios de equilibrar suas contas frente à inflação em disparada e juros em alta.

Sem muita competitividade, as empresas já estão sofrendo este baque da economia com o baixo crescimento das indústrias, principalmente do setor de serviços. E há quem diga, inclusive, que estamos diante de um país parado.

Pensando em 2016, o empresariado que antes não dava muita importância ao planejamento tributário agora se movimenta, quer entender e aplicar este conhecimento. O objetivo do planejamento tributário é aperfeiçoar e fomentar os negócios da empresa, com atenção aos benefícios e incentivos fiscais, em todas as esferas do Governo Federal, Estadual e Municipal.

É por meio de um bom planejamento tributário, dele que o empresário consegue desvendar as melhores estratégias e ampliar a sua competitividade. Trata-se de um trabalho minucioso, quase que artesanal, já que cada detalhe é modulado de acordo com as necessidades e o ramo da empresa.

Diante dos escândalos da Operação Lava Jato, fica claro que a economia pisou fortemente no freio, com os empréstimos em banco ficando cada vez mais restritos. O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos do caso da Petrobras, fez um alerta máximo aos bancos dizendo que a “cegueira deliberada” não será álibi de nenhuma transação inidônea.

Ou seja, os empresários precisam retomar a confiança do mercado para provar que não estão ligados a qualquer tipo de fraude. E até que os investimentos cresçam novamente, os prejuízos continuarão a ser computados.

Para compensar o jogo sujo das influências políticas, negociatas e lavagem de dinheiro, o empresário brasileiro precisa adotar o planejamento tributário. Com isso, o andamento dos negócios será impulsionado, e o entendimento e cumprimento da complexa legislação brasileira simplificado. Planejar evita equívocos, como pagamentos em duplicidade ou mesmo a bitributação, que é expressamente vetada pelas nossas leis.

A tomada de ações pró ativa e dentro da estrita legalidade é uma questão de sobrevivência. Essas medidas podem ser implantadas em diversos momentos da gestão da empresa. E vale lembrar que a Receita Federal está sempre atenta às manobras fraudulentas.

. Por: Alessandra Cervellini, advogada e gerencia o setor Tributário do escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados [email protected]

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