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16/07/2015 - 08:34

Norma de desempenho para construção de residências tem caráter impositivo

Regras já estão mudando o perfil dos novos projetos de construção civil no país.

A nova norma de desempenho da ABNT NBR 15575 já está em vigor e determina padrões de conforto mínimo para construções residenciais. Porém, o que muitos consumidores não sabem é que, caso a construtora descumpra algum item, o morador pode acionar os órgãos de Defesa do Consumidor, já que esta norma tem caráter impositivo.

Para o arquiteto Fábio Brússolo, especialista em soluções acústicas, um dos grandes avanços desta nova regulamentação é em relação ao isolamento acústico das construções residenciais. “A NBR 15575 é um marco na história da construção civil brasileira e, devido a seu caráter impositivo, já está mudando o perfil dos novos projetos no país”, afirma Brússolo, do escritório Thompson Motta.

A norma estabelece níveis mínimos de isolamento acústico para os diversos sistemas construtivos do prédio para garantir que os ruídos aéreos, de impacto e de vibração – como os provenientes de encanamento, funcionamento de máquinas e principalmente dos próprios vizinhos – não se tornem um incômodo ou culminem na perda de privacidade para os habitantes. Assim, pelas novas regras, os pisos, as paredes e as janelas precisam alcançar diferentes desempenhos de isolamento acústico de acordo com sua função, como a divisão de cômodos, de unidades e de áreas comuns. A parede que separa a sala de um apartamento do dormitório de outro, por exemplo, precisa atingir um isolamento de 50 a 54 decibéis em edifícios de padrão mínimo – medida que pode chegar a 60 decibéis para construções de alto padrão.

Para conseguir atender ao desempenho exigido pela NBR 15575, as construtoras têm apostado cada vez mais em sistemas de construção a seco, como a tecnologia drywall. Os sistemas Knauf drywall, por exemplo, permitem projetar diferentes configurações de paredes e tetos de modo a alcançar o nível de isolamento acústico desejado em cada situação. Os sistemas de paredes Knauf W112 com o uso da lã mineral, por exemplo, podem ser utilizados para dividir a sala de uma unidade e o quarto de outra, no padrão mínimo, pois oferecem um desempenho entre 50 a 54 dB. Já para condomínios de alto padrão, esta parede poderia ser erguida com, por exemplo, os sistemas Knauf W115 com lã mineral, que isola valores iguais ou maiores que 60 dB.

O fato de oferecer diversas possibilidades de desempenho, mas com espessuras bem menores que as da alvenaria, é um fator determinante na escolha do drywall em construções que demandam bom desempenho de isolamento acústico. A leveza do material, a rapidez de instalação, a necessidade de menos profissionais para a montagem dos sistemas de paredes e tetos, além da baixa geração de resíduos – em geral, 5% menos que na alvenaria – ainda contribuem com a redução dos custos da obra, tornando esta opção uma das mais competitivas do mercado.

“Os sistemas em drywall são a tecnologia mais viável para o cumprimento da nova norma. Com cronogramas de obras cada vez mais curtos, a necessidade de preços competitivos e a busca pela praticidade, a tendência é que a adoção de processos construtivos industrializados cresça no Brasil. Em outros países, como Estados Unidos e Canadá, esta já é a tecnologia predominante, presente em mais de 90% das construções residenciais. É fundamental que os consumidores conheçam seus direitos, assegurados pela nova norma, para que possam exigir os resultados”, diz o arquiteto Fábio Brússolo.

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