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18/07/2015 - 09:02

26º Congresso Brasileiro do Aço analisa a indústria brasileira


E debate a economia nacional.

Em seu último dia de realização, o 26º Congresso Brasileiro do Aço abriu os debates tratando das questões que envolvem o cenário atual da indústria brasileira do aço. Coordenado pelo presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, o primeiro painel do Congresso reuniu empresários para falar sobre o mercado e a competitividade do setor. Conselheiro do Aço Brasil e Vice-Presidente Comercial da Usiminas, Sergio Leite falou sobre o mercado de aços planos e destacou que o Brasil se mantém no mesmo patamar de consumo há 40 anos, mas que existe uma demanda represada na área de infraestrutura. Segundo Sergio Leite, o Brasil precisaria investir entre 4% e 6% do PIB nos próximos 20 anos para reverter a situação atual e proporcionar às indústrias a retomada do crescimento e lembrou que a China investe 13% de seu PIB, o Vietnam 10% e a Índia 6%. "As oportunidades existem e a indústria do aço se preparou com investimentos em inovações e em gestão. Um grande país precisa de uma indústria do aço pujante", ressaltou.

O Conselheiro do Aço Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos Brasil, Jefferson de Paula, chamou a atenção para o momento difícil por que passa a economia brasileira, com a perspectiva de registro do pior PIB desde a década de 70. Para o CEO da ArcelorMittal, a construção civil deve registrar números negativos, com queda de 10%, lembrando que somente em 2023 o Brasil deverá voltar ao pico de consumo de aço registrado em 2013. "A indústria está andando de lado nos últimos sete anos. A implementação de projetos é fundamental para a retomada do crescimento. Não falta capital no mundo, mas por aqui falta gestão".

Para o presidente -executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos(Abimaq) José Velloso, o Brasil não consegue ser um país mais competitivo devido a fatores como a baixa produtividade da mão de obra, a falta de investimento em tecnologia e inovação, a carga tributária excessiva, a infraestrutura deficiente, entre outros fatores. Ele acredita que é necessária uma depreciação maior da taxa de câmbio, com o real chegando a R$ 3,60 por dólar para que aconteçam ganhos reais de competitividade.

O secretário- geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, participou do debate. Segundo ele, os trabalhadores brasileiros precisam de uma economia que cresça e que possibilite a distribuição de renda. Ele defendeu uma maior regulamentação das questões trabalhistas e defendeu negociações com sindicatos chineses no âmbito da Organização Internacional do Trabalho, além da criação de representações sindicais nas empresas.

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