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18/07/2015 - 09:37

IBRE e EESP debatem a regra de ajuste do salário mínimo em livro

Uma das questões mais debatidas, tanto em termos econômicos como políticos, é a fixação do valor do salário mínimo. Obviamente, (quase) tudo que envolve economia e política acaba se tornando polêmico no Brasil. Pensando nisso, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e a Escola de Economia de São Paulo (EESP), ambos da Fundação Getulio Vargas (FGV), lançou o livro “Politica de Salário mínimo para 2015 – 2018: Avaliações de Impacto Econômico Social”,no dia 14 de julho(terça-feira), na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.

Publicado pela editora Elsevier, a obra é dividida em blocos temáticos: o primeiro relata o baixo efeito do reajuste do salário mínimo sobre o desemprego, já no segundo bloco foi constatada a forte relação do aumento do salário mínimo com a melhora da distribuição de renda. O terceiro bloco trata da piora das finanças públicas decorrente do reajuste real do salário mínimo ocorrido nos últimos anos e no último bloco os autores mostram que a valorização real do salário mínimo tem um efeito nulo sobre a inflação agregada da economia.

Organizado por Nelson Barbosa (EESP), Samuel Pessôa (IBRE), Rodrigo Leandro de Moura (IBRE), a obra “Politica de Salário mínimo para 2015 – 2018: Avaliações de Impacto Econômico Social” é fruto das discussões ocorridas em seminário sobre o tema promovido em maio do ano passado em São Paulo, pelo IBRE e pela EESP. A pluralidade de opiniões que caracterizou o seminário foi mantida no livro. Além de tratar de diversos assuntos relacionados ao tema central da discussão, os artigos incluídos apresentam, com frequência, visões distintas sobre temas correlatos.

Rodrigo Leandro, um dos organizadores da obra, destaca o bloco que trata da relação do reajuste do salário mínimo com as finanças públicas. Segundo o especialista, nas condições atuais de reajuste do salário mínimo, ele vai ter efeitos importantes na piora das contas públicas. Ou seja, o percentual do PIB com gastos públicos vinculados ao salario mínimo vai crescer nos próximos anos. “Já é alto e vai crescer ainda mais. Isso é preocupante porque pode acabar agravando cada vez mais as finanças públicas no médio/longo prazo”, conclui.

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