Embarcadores revelam que vão apertar o cerco a transportadoras em 2015

Detalhes estão na pesquisa da GKO Informática e RC Sollis sobre problemas e tendências na relação embarcador-transportadoras.

Rio de Janeiro— A GKO Informática [www.gko.com.br], empresa especializada em soluções de base tecnológica para a área de logística com foco na gestão de fretes, em parceria com a RC Sollis, empresa de consultoria e projetos de logística, apresentam ao mercado uma pesquisa feita com embarcadores de cargas que mostra um diagnóstico de como a indústria e as transportadoras se relacionarão em 2015 no contexto da atual crise econômica, envolvendo prioridades nesta relação comercial, tendências e um aperto nos custos dos serviços. As empresas consultadas geram um faturamento anual de R$ 170 bilhões/ano, e contratam perto de R$ 3,5 bilhões/ano em fretes para movimentarem perto de 8 milhões de t/ano.

Na pesquisa, as indústrias relatam que entre os maiores problemas listados com relação às transportadoras são informação sobre posicionamento da carga (64%); oscilações na qualidade do serviço durante o dia (58%); confiabilidade no prazo de entrega (56%) preço de frete (41%), entre outros. Noventa por cento das empresas pesquisadas afirmaram que pretendem reduzir seus gastos com transporte mesmo que a demanda por fretes em 2015 seja a mesma que em 2014 — os embarcadores pretendem travar uma queda de braço com os transportadores em busca de uma redução tarifária nominal.

“Se, por um lado, esse objetivo pode ser facilitado pelo ambiente de queda de consumo e de redução da produção com o consequente decréscimo de demanda por transportes, por outro lado há os transportadores pressionados pelos aumentos de custo inerentes ao setor— aumento do diesel e dos derivados de petróleo, dissídio sobre a folha de pessoal, ou o aumento dos custos gerados pela lei dos motoristas, além da própria escalada geral da inflação”, comenta o diretor comercial da GKO Informática, Ricardo Gorodovits. “Tudo isso nos faz esperar um embate duro por preço em 2015 entre embarcadores e transportadores”, avalia.

A principal forma de pressionar os transportadores, revela a pesquisa, será através do lançamento de licitações, quando 17% das empresas ainda vão licitar ou já licitaram no primeiro semestre, e 47% pretendem abrir licitação no segundo semestre. Já 26% das empresas pretendem obter a redução tarifaria através de negociação direta com os atuais prestadores de serviço.

O que os embarcadores pretendem fazer em 2015? 90% das empresas pesquisadas afirmaram que pretendem reduzir seus gastos com transporte mesmo que a demanda por fretes em 2015 seja a mesma que em 2014. O montante de redução de custo pretendido pelas empresas pesquisadas pode ser estratificado da seguinte maneira: .Redução entre 1 e 5% do custo |. Redução entre 6 10% do custo |. Redução entre 11 e 20% do custo |. Pretendem manter o custo atual.

Sendo assim, os embarcadores pretendem travar uma queda de braço com os transportadores em busca de uma redução tarifária nominal. “Se por um lado esse objetivo pode ser facilitado pelo ambiente de queda de consumo e redução da produção com o consequente decréscimo de demanda por transportes, por outro há os transportadores pressionados pelos aumentos de custo inerentes ao setor —seja pelo aumento do diesel e dos derivados de petróleo, pelo dissídio sobre a folha de pessoal, ou o aumento dos custos gerados pela lei dos motoristas, além da própria escalada geral da inflação. Tudo isso nos faz esperar um embate duro por preço em 2015 entre embarcadores e transportadores”, diz a pesquisa.

“A principal forma de pressionar os transportadores será através do lançamento de licitações, quando 17% das empresas ainda vão licitar ou já licitaram no primeiro semestre, e 47% pretendem abrir licitação no segundo semestre. Já 26% das empresas pretendem obter a redução tarifaria através de negociação direta com os atuais prestadores de serviço”, completa.

O que os embarcadores indicam como tendências?— A grande tendência para 2015 segue na ampliação da terceirização na área de Logística: 33% das empresas já estão buscando essa alternativa. O aumento da participação de Operadores Logísticos no setor também parece um caminho seguro para o aumento da terceirização.

Outra grande tendência é o aumento do nível de exigência para a melhoria do nível de serviço: serão cada vez mais exigidos a eliminação de oscilações do nível de serviço ao longo do ano, eliminação de atrasos de entrega, além de baixo nível de desvios padrão em desempenho das transportadoras.

A GKO Informática —Fundada em 1987, a GKO Informática se dedica ao desenvolvimento e ao apoio à implantação de soluções de base tecnológica na área de logística e especializou-se na área de gestão de fretes para embarcadores, segmento no qual atua com seu principal produto, o software GKO Frete. A empresa oferece serviços de consultoria e ministra cursos aos embarcadores sobre como contratar e administrar fretes para gerar lucros. O GKO Frete foi eleito a Marca Líder em software de gestão de fretes por quatro anos seguidos em premiação promovida pela revista IntraLogística, editada pelo Instituto IMAM. A GKO Informática, por sua vez, foi eleita “Protagonista da Logística” pela Aslog —hoje Abralog—, associação que representa as empresas e os profissionais de logística. A empresa oferece também a modalidade de terceirização de infraestrutura (hardware e software) para seus clientes, o que permite o acesso ao GKO Frete via internet no modelo Software as a Service (SaaS).

Com experiência de 27 anos de mercado, a GKO Informática vem expandindo a sua atuação para a terceirização de processos da gestão de fretes com a LogPartners e sua unidade de serviços em nuvem que apoiam a relação embarcador-transportador, o GKO Plus. A GKO Informática atua junto aos mais variados setores da indústria, contando com clientes de 21 segmentos que cobrem uma diversidade de mercados em todas as regiões do País.

O software GKO Frete atende desde indústrias automotivas até e-commerce, abrangendo empresas do varejo, indústrias e de serviços, todas tendo como ponto comum serem médias e grandes contratantes de transportes. Mais de 250 empresas já implementaram o GKO Frete, entre elas Adidas, Danone, Pepsico, Melitta, Volkswagen, Volvo, Schulz, Chevron, Cosan, Natura, DPaschoal, Mabe, Panasonic, GSK, Novartis, Roche, Mantecorp, Syngenta, BIC, Oi, Teka, Carrefour, WalMart, Coteminas, Record, Saraiva, O Boticário e muitas outras.

A RC Sollis [ww.rcsollis.com.br], com 20 anos de atividade, a RC Sollis desenvolve projetos que oferece aos clientes uma gama de serviços que englobam check up e diagnóstico de gestão e operação do negócio, assessoria estratégica corporativa para companhias do setor de distribuição e desenvolvimento de negócios e investimentos em logística.