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29/07/2015 - 07:22

Apesar da crise econômica Astus prevê crescimento de 10% em 2015

Investir em equipamentos para videolaparoscopia com tecnologia totalmente nacional, design intuitivo e inovação baseada em pesquisas científicas no Brasil. Com esse desafio, a Astus Medical marca presença há 14 anos no mercado da vídeocirurgia e revela uma história de empreendedorismo e sucesso financeiro. 

Formada pelos sócios Hikaru Takeuti Brianti, Gleison Horn e Weslei Borges, que se associaram pela atuação no ramo e o objetivo em  comum, a Astus teve seu ponto de partida em 2001 com um projeto de insuflador desenvolvido por Brianti, diretor técnico. Gleison Horn, diretor financeiro, teve conhecimento do projeto em 2002, quando trabalhava com representação comercial de equipamentos vídeo-cirúrgicos. Horn logo percebeu o potencial visionário da pesquisa e fez a proposta para que ele e Brianti dessem início a um negócio inovador de videolaparoscopia no país. 

“Começamos sem aporte financeiro algum, apenas com a vontade de inovar e o projeto inicial do Hikaru”, explica Gleison. Enquanto a pesquisa tomava força, a empresa se mantinha com a manutenção de equipamentos e a venda dos primeiros projetos. “A gente chegava, demonstrava, vendia e investia na criação dos equipamentos”, completa.

A aposta no mercado brasileiro e o retorno —A ascensão para o desenvolvimento da Astus ocorreu em 2004, com a chegada do sócio Weslei Borges, um dos primeiros profissionais de vendas a atuar exclusivamente nesse mercado no Brasil, na área comercial. Com a entrada de Borges, foi possível impulsionar as vendas e permitir que a empresa se ancorasse melhor. Em 2005, já consolidada e em constante ascensão, a companhia, iniciada com sede composta de cinco funcionários no interior de São Paulo, transferiu-se para a capital paulista, onde hoje conta com 80 profissionais capacitados no quadro de funcionários.

O investimento na equipe operacional é reflexo dos bons ventos no setor comercial da empresa: apenas nos últimos quatro anos, a ASTUS Medical aumentou em sete vezes os números correspondentes às vendas de equipamentos, saltando de R$ 3 milhões em 2011, para um montante superior a R$ 20 milhões no ano passado. Para 2015, em pleno cenário de crise econômica, a projeção é ainda de crescimento em torno de 10%.

A estratégia vencedora para alcançar tal resultado consistiu em uma manobra de mercado simples, porém eficaz: investir primeiro nos chamados desafetos das multinacionais. “Focamos nos clientes negligenciados pelo atendimento das maiores representantes internacionais do mercado, localizados no interior dos estados”, comenta o diretor comercial. Sem o suporte e assistência das grandes marcas, eles logo se interessaram pela atenção que a Astus reservava, podendo conhecer os produtos de perto e consolidar a credibilidade da marca.

O sucesso nas vendas se deve também a um investimento pesado em tecnologia e inovação, que se renova constantemente no lançamento de novas linhas de equipamentos, adiantando-se às tendências mundiais no setor. Desde a criação do primeiro equipamento de videolaparoscopia completo, há uma década, os produtos Astus passaram por seis versões. 

A mais recente, a linha Intelitive, lançada em maio de 2014, teve como prioridade promover uma interação do médico com a máquina (a chamada “user experience”). O projeto foi desenvolvido pelo designer suiço Jacob Brauer, referência na área de design industrial para o setor e foi pensado para facilitar a leitura e interpretação de dados e o ajuste de parâmetros. Aliado ao design gráfico, desenvolvido por especialistas em aplicativos para tablets e smartphones, o novo projeto trouxe a funcionalidade de equipamentos domésticos para o setor eletro-médico.

A grande inovação, no entanto, deu-se no investimento do design completo do produto, incluindo, aí, a parte estética. “Queríamos um equipamento do qual o médico se orgulhasse de ter e que nos ajudasse na missão de reforçar a autoestima dos produtos brasileiros, de valorizar a produção de tecnologia nacional com inovação”, reforça Brianti. A estratégia deu certo: o faturamento total da companhia mais que dobrou entre 2011-2014, catapultando de R$ 8 milhões para R$ 20 milhões. Além disso, não só a nova linha teve boa resposta de vendas: o reforço da marca levantou também a procura pelos equipamentos de linhas anteriores, que também registraram crescimento.  

Para quem pensa em investir em inovação no Brasil, os sócios aconselham uma dose extra de ousadia. “O foco inovador necessita de investimento alto e constante”, comenta o sócio Gleison. “E nós investimos por entender que nossos produtos são capazes de transformar o mercado nacional e se tornarem exemplos de tecnologia brasileira altamente competitiva, estando no mesmo nível dos grandes players internacionais, a um preço mais acessível”, completa. “Se há muito trabalho pela frente? Com certeza. Dada a necessidade de investimentos no setor de saúde, vemos o Brasil como um grande mercado ainda a ser explorado”, garante Weslei. [www.astusmedical.com.br].

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