Dragagem do Porto do Rio Grande está orçada em R$368 milhões

O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR), Edinho Araújo, assina no dia 29 de julho (quarta-feira), em Brasília, o contrato de Dragagem para Readequação da Geometria do Canal de Acesso ao Porto do Rio Grande. O consórcio vencedor do processo licitatório é formado pelas empresas Jan de Nul do Brasil e Dragabrás. A dragagem é essencial para o desenvolvimento das atividades portuárias.

“A assinatura do contrato é a certeza da execução da obra que é tão importante para o desenvolvimento do Porto do Rio Grande e do Estado do Rio Grande do Sul”, comemorou o superintendente, Janir Branco. A obra está orçada em R$368 milhões com recursos da Secretaria de Portos do Governo Federal. É um investimento totalmente coordenado pelo órgão federal. A dragagem de manutenção deve retirar do canal cerca de 18 milhões de metros cúbicos de sedimentos. “O cálculo é feito com base nas taxas de assoreamento do canal. Algumas situações já vêm sendo relatadas sobre isso e a dragagem garantirá a competitividade do complexo portuário gaúcho”, explica Branco. O tema foi debatido no dia 24 de julho(sexta-feira), na reunião do Conselho de Autoridade Portuária quando todos os membros: empresários, órgãos públicos e trabalhadores confirmaram a necessidade da realização da dragagem.

Preocupação Ambiental —A partir do momento da assinatura do contrato, o consórcio vencedor possui seis meses entre planejamento e mobilização para a execução do serviço. O superintendente do Porto do Rio Grande já relatou para grupos da sociedade civil organizada e também para o Conselho de Autoridade Portuária que todo o processo será de transparência com a comunidade e intensa fiscalização para garantir a proteção do meio ambiente. “Não queremos desenvolvimento a qualquer custo. A dragagem é uma necessidade e faremos todo o esforço no processo de fiscalização técnica e social”, conclui Janir Branco. Após o inicio das obras, a dragagem deve ser realizada durante dez meses.