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31/07/2015 - 07:38

Lufthansa aumenta faturamento em 8,5% no 1S15

Ante o mesmo período no ano anterior. A EBIT ajustado sobe de 290 milhões de euros para 468 milhões de euros. Empresas aéreas de passageiros registram evolução positiva dos negócios. Custos de combustível reduzidos em 309 milhões de euros, câmbio tem efeito negativo de 158 milhões de euros. Quota de capital próprio volta a subir para 17,5% devido a juros maiores.

O Grupo Lufthansa reporta evolução sólida dos negócios no primeiro semestre de 2015 e um aumento do resultado em todas as áreas operacionais. Em comparação ao ano anterior, o EBIT ajustado melhorou de 290 milhões de euros para 468 milhões de euros. O faturamento até 30 de junho aumentou 8,5% em comparação aos primeiros seis meses do ano anterior, chegando a 15,4 bilhões de euros, dos quais 12,1 bilhões de euros são provenientes das receitas de tráfego. As receitas médias das empresas aéreas de passageiros do Grupo Lufthansa no primeiro semestre de 2015 aumentaram 2,4%, principalmente em decorrência do câmbio.

Sem os ventos favoráveis do euro mais fraco, porém, a previsão era de que as receitas médias teriam tido evolução sensivelmente negativa. Só no segundo trimestre, os yields caíram 5,7% devido aos efeitos do ajuste do câmbio. Embora os custos unitários como um todo também tenham aumentado principalmente devido às taxas de câmbio, a redução de 309 milhões de euros nos custos de combustível assim como as melhores vendas e o aproveitamento de espaço mais do que compensaram a queda dos preços. O saldo dos efeitos do câmbio nos primeiros seis meses teve um impacto negativo de 158 milhões de euros. O efeito negativo se deve ao fato de os custos do Grupo Lufthansa em moedas estrangeiras, entre outros o pagamento do combustível em dólares, terem sido maiores do que as receitas em moedas estrangeiras.

O resultado do grupo nos primeiros seis meses do ano aumentou para 954 milhões de euros. No primeiro semestre do ano anterior, ainda tinham sido 79 milhões de euros negativos. Além do resultado operacional maior, isso se deve principalmente ao aumento do resultado financeiro. Mais do que metade do resultado do grupo se deve ao efeito contábil da relevante atribuição de capital próprio no valor de 503 milhões de euros, decorrente do resgate das obrigações convertíveis da Jet Blue no primeiro trimestre. No segundo trimestre, avaliações positivas para o resultado, entre outros instrumentos de garantia de juros e câmbio assim como opções de hedging dos preços de combustível tiveram efeito positivo de 176 milhões de euros sobre o mesmo.

Simone Menne, diretora financeira e de serviços de aviação da Deutsche Lufthansa AG, afirma: “Nossos resultados no primeiro semestre são sólidos. Além da evolução positiva dos negócios das nossas áreas operacionais, que mais uma vez ganharam em dinâmica no segundo trimestre, principalmente nas empresas aéreas de passageiros, a retração dos preços dos combustíveis é essencialmente responsável pelo aumento dos nossos resultados. Por isso, não vamos tirar conclusões equivocadas, pois partimos do princípio de que o nível de preços para passagens aéreas não deverá se recuperar no segundo semestre. Por isso, trabalhamos continuamente na orientação competitiva do Grupo Lufthansa.”

No segundo trimestre, o Grupo Lufthansa chegou a uma margem de EBIT ajustado de 7,6%. Principalmente as empresas aéreas, em especial a Lufthansa Passage e a SWISS, foram decisivas para essa evolução positiva. A área de negócios Lufthansa Passage chegou a uma margem de quase 8% no segundo trimestre, onde o desempenho da SWISS, com uma margem de mais de 11%, foi extraordinário também na comparação com o setor em si. A Germanwings também continua evoluindo com sucesso e pela primeira vez deverá concluir o ano em curso com lucro.

Simone Menne: “Nossa orientação estratégica mostrou-se acertada. Pois, ao mesmo tempo em que nossas marcas premium Lufthansa e SWISS têm grande sucesso, as segundas marcas Germanwings e Eurowings também mostram boa evolução nos negócios. Contamos com a qualidade premium das nossas empresas aéreas nos centros de distribuição e com a alta competitividade das nossas segundas marcas nos tráfegos ponto-a-ponto. É a base que nos torna lucrativos e capazes de crescer de forma sustentável no mercado das empresas aéreas.”

A Lufthansa Passage aumentou seu resultado no primeiro semestre em 181 milhões de euros, a SWISS melhorou seu resultado em 90 milhões de euros, chegando a um EBIT ajustado de 178 milhões de euros. A Austrian Airlines ainda registrou um prejuízo de 17 milhões de euros no primeiro semestre, mas conseguiu aumentar o EBIT ajustado em 27 milhões de euros em comparação ao ano anterior. A Lufthansa Cargo, porém, não conseguiu dar continuidade à boa evolução do primeiro trimestre no segundo trimestre do ano. Com o início do novo horário de voos, as competidoras da Lufthansa Cargo aumentaram sensivelmente sua capacidade de carga em vários mercados, pressionando consideravelmente os preços. O resultado final no primeiro semestre, portanto, mostra uma melhoria do EBIT ajustado de 7 milhões de euros para 50 milhões de euros na área de negócios Logística.

As demais áreas de negócios também conseguiram melhorar seus resultados semestrais: A Lufthansa Technik em 41 milhões de euros, chegando a 268 milhões de euros, e a LSG SkyChefs em 17 milhões de euros para 26 milhões de euros.

A quota de capital próprio voltou a subir para 17,5% no final do segundo trimestre devido às maiores taxas de desconto e à decorrente retração das provisões de pensões integrantes do patrimônio líquido. Com isso, a quota ficou acima do valor registrado no exercício de 2014. Apesar de a evolução das obrigações de pensões ter recuado devido ao aumento de 2,9% das taxas de desconto, os encargos absolutos de pensões, de 6,6 bilhões de euros, continuam extremamente altos.

Simone Menne: “Também para os encargos de pensões e capital próprio continua valendo que a evolução no segundo trimestre é positiva, mesmo que fortemente influenciada por fatores externos. A necessidade de estruturas sustentáveis para aposentadorias e transições, porém, continua imutável. Um dos fatores que garantem nossa sustentabilidade é o nosso exigente programa de investimentos que pretendemos realizar nos próximos anos. Para conseguir os meios necessários para tanto, precisamos criar as condições adequadas em todas as empresas do Grupo Lufthansa.”

O fluxo de caixa operacional aumentou quase 45% no primeiro semestre, chegando a cerca de 2,5 bilhões de euros. O fluxo de caixa livre registrado no primeiro semestre foi de pouco mais de 1 bilhão de euros, quase o dobro do registrado ano anterior. Diante desse pano de fundo, o endividamento de crédito líquido diminuiu nítidos 31% em comparação ao exercício de 2014.

Como planejado, os investimentos aumentaram no primeiro semestre em comparação ao ano anterior. Contribuíram, para tanto, a entrega de mais dois Airbus A380 e quatro Boeing 747-8, a modernização da frota de longa distância na First e Business Class, assim como a introdução da nova Premium Economy Class, entre outros. Os investimentos brutos em 2015 somam 2,9 bilhões de euros. Para os anos seguintes, está prevista a redução do nível de investimentos para 2,5 bilhões de euros por ano.

A Lufthansa confirma sua previsão de uma EBIT ajustada de mais de 1,5 bilhão de euros antes dos custos de greves para o exercício de 2015. | www.LH.com.

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