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12/02/2008 - 11:33

Setor de telesserviços prevê um milhão de empregos diretos até 2010

Jovens sem experiência anterior e mulheres afastadas do mercado de trabalho encontram no segmento boas oportunidades.

O setor de telesserviços tem registrado nos últimos anos um crescimento médio de 10% ao ano, seja em faturamento ou geração de empregos. Dados da ABT – Associação Brasileira de Telesserviços apontam que, em 2006, 675 mil pessoas terminaram o ano trabalhando nas centrais de atendimento distribuídas por todo o Brasil. No final do ano passado, já eram 750 mil empregados, com um faturamento na casa dos R$ 4,5 bilhões somente entre as terceirizadas. “Nossa expectativa é que alcançar a marca de um milhão de empregos diretos até 2010”, diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT.

O setor, um dos que mais emprega no país com carteira de trabalho assinada, é também apontado como a principal porta de entrada de jovens sem experiência para o mercado de trabalho. “A exemplo do que fazemos aqui, praticamente todas as grandes empresas oferecem aos teleatendentes o treinamento necessário para que eles trabalhem adequadamente no atendimento ao cliente”, diz Alexandra Periscinoto, presidente da SPCom. Só neste ano, a empresa prevê contratar mais 3.500 teleatendentes.

E ficou no passado a conotação de que esta atividade é somente uma chance de conseguir o primeiro emprego. A maioria das empresas têm planos de carreira para os funcionários. Assim, são vários os exemplos de pessoas que, após iniciarem na operação, fazem carreira na área. Cristiane Guaranha, 37 anos, trabalha em empresas de telesserviços desde os 15 anos, sempre registrada. Começou como teleatendente em uma das primeiras companhias de call center do país e, hoje, dirige a área de marketing da empresa resultante da fusão entre Meta e Contractors, com oito mil postos de trabalho. “É possível crescer e fazer uma boa carreira, já que o mercado está em constante desenvolvimento e expansão”, comenta Guaranha.

O setor tem sido também uma das melhores opções de regresso ao mercado de trabalho, principalmente para mulheres que se afastaram, por exemplo, para se dedicar à família. “Muitas operações estão contratando mulheres com mais de 40 anos, que dificilmente encontrariam vaga em outros setores. O setor de telesserviços também proporciona oportunidades para pessoas com essa faixa etária”, conclui Nogueira.

Para assegurar que o crescimento seja acompanhado de profissionalismo, foram lançados o Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação (Probare), com um Código de Ética, uma ouvidoria para os consumidores (pelo site www.probare.org) e a certificação das empresas (com um Selo de Ética e/ou uma Norma de Maturidade) que passarem por auditoria independente. Além disso, para os operadores, a ABT criou uma cartilha para combater o uso do gerundismo.

Quadro – Evolução do emprego em telesserviços.: 1995: 70,5 mil | 1996: 99,3 mil | 1997: 139,8 mil | 1998: 259 mil | 1999: 370 mil | 2000: 400 mil | 2001: 450 mil | 2002: 465 mil | 2003: 500 mil | 2004: 550 mil | 2005: 615 mil | 2006: 675 mil | 2007: 750 mil | 2008: 825 mil (expectativa)| até 2010: 1 milhão (expectativa).

Motivos para o crescimento do setor.: Expansão e democratização do serviço de telefonia do país | Fortalecimento do código de defesa do consumidor e das relações de consumo no país, levando à criação e expansão de SACs | Implementação de call centers nos serviços públicos | Exportação de serviços (call center offshore) | Percepção, por parte das empresas, de que o call center pode ajudar na consolidação e na boa percepção da marca. * Fonte: ABT – Associação Brasileira de Telesserviços

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