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05/08/2015 - 07:29

91% dos profissionais brasileiros do Mais Médicos recomendam programa a colegas, diz Arthur Chioro

Cerca de 91% dos profissionais brasileiros que atuam no Mais Médicos recomendam o programa a seus colegas. Tanto é assim que as mais de quatro mil mil vagas abertas neste ano foram totalmente preenchidas por brasileiros. Entre a população, 85% estão muito satisfeitos com o Mais Médicos e 55% dos atendidos dão nota 10 ao programa. Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o balanço dos dois primeiros anos da iniciativa mostra que o governo cumpriu sua missão.

A afirmação foi feita no dia 04 de agosto(terça-feira), na cerimônia que comemorou a data e contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. O levantamento foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Ao todo, foram realizadas 391 entrevistas nas cinco regiões do País com médicos do programa, no período de 17 a 23 de novembro de 2014.

Para Chioro, é a concretização da meta que norteou a criação do programa: levar atendimento digno a toda a população brasileira, especialmente àqueles que mais precisam. Nesse período, foram4.058 cidades atendidas e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei).

Ele destacou ainda que 75% das vagas para os profissionais dos Mais Médicos foram distribuídas por critérios de altíssima vulnerabilidade social. São cidades do interior, populações ribeirinhas, assentamentos rurais e comunidades quilombolas, além de regiões metropolitanas de grandes cidades brasileiras. Somente nos distritos de saúde indígena foram atendidas mais de 700 mil pessoas.

Segundo o ministro, o País sofria da incapacidade de garantir o atendimento básico, com equipes completas, em todo o território nacional. “O Mais Médicos veio para mudar essa história. Hoje são 18.240 médicos, ou seja, equipes de saúde da família completas, atendendo 63 milhões de brasileiros, pertinho de casa”.

O programa também possibilitou a reforma ou a construção de 26 mil postos de saúde, um investimento de R$5,6 bilhões. “Com recursos do governo federal, em parceria com prefeituras e governos, vamos reformar e construir novos postos, além de ampliá-los e, assim, garantir as condições adequadas de atendimento”, disse o ministro.

Consultas reduziram número de internações —Chioro destacou o impacto do Mais Médicos na saúde familiar. Houve um aumento de 33% nas consultas de atendimento básico. Já consultas médicas tiveram 32% de crescimento nos atendimentos no domicílio. Nas cidades onde o programa atua, houve 4% de redução na internação, equivalente a 91 mil leitos.

“Isso permite que os casos mais graves possam ter um espaço privilegiado por seu atendimento, enquanto os casos que são possíveis de serem resolvidos no âmbito da atenção básica têm agora o cuidado. E as cidades, quanto mais cobertura o Saúde da Família tem, maior é esse impacto”, afirma o ministro.

“Isso significa cuidar melhor do pré-natal, dos nossos bebês, dos hipertensos, dos diabéticos, dos idosos, de todos aqueles que dependem de uma atenção básica”, concluiu. | PB.

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