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08/08/2015 - 06:38

Reuniões para organização do revezamento da tocha Olímpica têm início em Aracaju

Evento na capital sergipana contou com a participação do ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser; do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; e do governador do estado, Jackson Barreto.

Aracaju —Com a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016 tendo ultrapassado a barreira de um ano e as celebrações que marcaram o dia 05 de agosto(quarta-feira), a capital fluminense e o Brasil entram cada vez mais no clima das Olimpíadas, que pela primeira vez serão realizadas em um país da América do Sul.

E embora o maior evento esportivo do planeta seja sempre disputado em uma única cidade, os Jogos, por meio de um símbolo reconhecido em todo o mundo, criam um sentimento que a cada edição se espalha de forma emocionante por todo o país sede: a tocha olímpica.

Nos meses que antecedem a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para as 20h do dia 05 de agosto de 2016, no Maracanã, a tocha olímpica percorrerá cerca de 500 cidades brasileiras. O revezamento pelo país terá início em 3 de maio, em Brasília, e, durante mais de 90 dias, a chama Olímpica será vista em todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal, passando por todas as capitais e por diversos municípios em cada estado.

No dia 07 de agosto(sexta-feira), Aracaju, em Sergipe, deu início a uma série de reuniões que serão realizadas neste ano e em 2016 para acertar os detalhes logísticos do revezamento da tocha pelo Brasil.

Em um evento no Palácio Museu Olímpio Campos, o governador de Sergipe, Jackson Barreto; o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser; o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; o prefeito de Aracaju, João Alves Filho; além do representante da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Veloso, superintendente de cultura, eventos e turismo da entidade; além de diversas outras autoridades, abriram o Seminário de Preparação para o Recebimento da Tocha Olímpica Rio 2016. Também participaram vários atletas, entre eles as meninas da Seleção Brasileira de ginástica rítmica, que conquistou, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, disputados em julho, no Canadá, duas medalhas de ouro e uma de prata para o Brasil.

Antes que os presentes discursassem sobre a mobilização em torno da tocha Olímpica, um vídeo mostrando imagens do revezamento da chama Olímpica pela Inglaterra antes dos Jogos de Londres 2012 emocionou os presentes.

Para Ricardo Leyser –— que ressaltou todo o empenho do Brasil na caminhada iniciada em 2009, quando o Rio de Janeiro ganhou as eleições do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, que deram o direito ao país de receber os Jogos de 2016 –, além de espalhar o espírito olímpico pelo país, a passagem da tocha pelas centenas de cidades brasileiras será um forte aliado em uma das metas do Ministério do Esporte com os Jogos: tirar os brasileiros do sedentarismo e estimular a prática de esportes.

“A gente pretende que quando a tocha passar por aqui, nós vamos falar também para a nossa população sobre a prática esportiva e sobre nossos atletas. Nós fizemos um diagnóstico no ministério e 50% da população brasileira não pratica nenhum tipo de atividade física e é absolutamente sedentário. Nós vivemos um momento em que a gente sai da pobreza, sai das doenças da pobreza, sai da desnutrição, mas rapidamente corremos o risco de sofrer com as doenças dos países ricos, que são a obesidade e dos problemas cardíacos, por falta de esporte e de atividade física”, destacou Leyser. “Então, esse momento da tocha é um momento em que nós vamos esquentar o Brasil para os Jogos Olímpicos, mas vamos também trabalhar com toda a população brasileira no sentido de estimular a prática esportiva e a atividade física e da importância da política pública de esporte para toda a nossa população”, continuou.

Para o ministro do Turismo, os Jogos Olímpicos serão a maior oportunidade que o Brasil já teve em sua história de se mostrar para o mundo e, com isso, estimular os estrangeiros a visitarem não apenas o Rio de Janeiro, mas o país como um todo. “Queremos fazer desse um grande momento para o Brasil mostrar suas qualidades. Essa é uma oportunidade que não podemos perder. E a tocha, vocês viram o que a Inglaterra fez, com as multidões nas ruas emocionadas saudando um símbolo que vem desde a Grécia Antiga para mostrar a força do esporte olímpico. Já pensou no que nós podemos fazer nesse Brasil continental onde essa tocha passar?”, indagou.

O governador de Sergipe não escondeu o orgulho por Aracaju ter dado o início às preparações para o revezamento da tocha Olímpica. “Essa será uma grande oportunidade de mostrarmos ao mundo as qualidades esportivas que nós temos aqui, não só no Brasil mas na América do Sul”, declarou Jackson Barreto. Em Sergipe, além de Aracaju, a chama Olímpica passará pelos municípios de Canidé do São Francisco, Nossa Senhora das Dores, Poço Redondo, Propriá e Nossa Senhora da Glória e o percurso pelo estado está previsto para começar em 28 de maio.

Capitã da equipe de ginástica rítmica que brilhou no Pan de Toronto, Beatriz Possini, 19 anos, que disputará no Rio de Janeiro sua primeira Olimpíada, se disse estar completamente envolvida pelos Jogos e também falou sobre a emoção que a tocha Olímpica passa aos atletas e a todos os que têm a oportunidade de vê-la de perto.

“Acho que a expectativa está crescendo a cada dia porque estamos cada vez mais perto dos Jogos. Nós voltamos do Pan e percebi que o reconhecimento pela ginástica rítmica aumentou muito. É importante participar desses eventos. A tocha é um símbolo tão marcante e tudo o que eu participar de agora em diante só irá fortalecer em mim essa emoção dos Jogos Olímpicos”, disse Beatriz. | Luiz Roberto Magalhães.

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