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11/08/2015 - 07:27

Crise faz empresas reduzirem as viagens e aquece o mercado de tecnologia para comunicação à distância

Na recessão, internet expande uso de soluções mais eficientes e integradas a outros meios de comunicação.

A crise econômica não poupou o mercado de viagens corporativas. A desaceleração dos negócios, a necessidade de cortar custos e as incertezas com a economia estão fazendo as empresas a reduzir as viagens de trabalho. Pesquisa da Alagev – Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas realizada com mais de mil empresas no país revela que 61% estão cortando as verbas para viagens. Apenas cerca de 20% das empresas entrevistadas, afirmam que vão tentar manter o mesmo orçamento de 2014 para as viagens a trabalho.

O estudo “Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas (IEVC)”, da Alagev, mostra que as empresas vão eliminar as viagens menos necessárias, buscar relações de custo e benefício melhores na estadia dos funcionários, enviar menos pessoas para eventos e rever processos internos. O setor movimento R$ 40 bilhões por ano, segundo a Alagev e injeta outros R$ 75 bilhões na economia.

Crise aumenta faturamento – Essa mudança favorece o segmento de conferências, reuniões virtuais, treinamentos à distância e outros serviços para trabalho remoto. No Grupo Voitel, líder em serviços de comunicação unificada e colaboração, o volume de minutos que a empresas vem consumindo em reuniões à distância cresceu 20% no primeiro semestre de 2015. No total, esses serviços cresceram 40% desde o ano passado e é prevista nova expansão este ano. Entre os clientes estão Bradesco, L´Oreal, Pão de Açúcar, Carrefour, Mc Donalds, Arezzo, entre outras.

“A necessidade de as empresas se comunicarem com equipes espalhadas em diversos pontos do Brasil e do mundo, com rapidez e segurança, aquece o mercado”, afirma Daniela Wajman, gerente de marketing da Voitel. O segmento é favorecido pela internet, o crescimento dos dispositivos móveis como os telefones celulares e os tablets, que oferecem opções de imagem, voz e compartilhamento em constante evolução, analisa.

Economia de 70% -— Discutir um novo projeto com equipes à distância, realizar uma reunião ou um treinamento remotamente custa 30% do valor exigido para o mesmo evento presencial, que exige o deslocamento de profissionais, investimentos em passagens aéreas e hospedagens. Além de oferecer infraestrutura e tecnologia, a empresa conta com uma equipe de suporte na parte operacional para conferências. Outro recurso oferecido pelo Grupo Voitel é o V-Casting, solução de streaming webcast que permite a sincronização, transmissão de vídeo, áudio e dados via Internet em tempo real. Essa solução possibilita as empresas a transmissão de eventos, pronunciamentos, treinamentos e comunicados através da utilização estruturada da Internet, para qualquer lugar do mundo, a partir de dois estúdios instalados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Comunicação à distância – Fora a questão do custo, estudos do Grupo Voitel mostram que ao menos quatro dias úteis por mês são perdidos com a realização de reuniões, considerando-se: atrasos (95% dos casos), dispersão durante as reuniões (91%), ao foco em outra atividade (73%) ou até mesmo quando alguém chega a cochilar (39%). Numa cidade como São Paulo, é impossível gastar menos do que 30 minutos em deslocamentos e com a retração da economia tempo é literalmente dinheiro.

América Latina – O segmento de serviços de conferências na América Latina (incluindo audioconferência, webconferência e videoconferência), alcançou cerca de US$ 100 milhões de dólares em 2014, um recorde, e deve crescer mais 25% em 2015, de acordo com a empresa de consultoria Frost & Sullivan. O Brasil representa 45% do valor total da América Latina.

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