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11/08/2015 - 08:33

Exportações de móveis gaúchos ocupam a segunda posição no ranking nacional

Para 2015 as estimativas são de alta de 8,7% nas exportações brasileiras, segundo dados do IEMI.

O Rio Grande do Sul registrou queda de 7% nas exportações de móveis nos primeiros seis meses de 2015. Responsável por US$ 91,4 milhões em vendas para o exterior, o RS ocupa a segunda posição no ranking nacional, atrás apenas de Santa Catarina com quase US$ 102 milhões. Os catarinenses contabilizaram aumento de 6,7% em relação aos seis meses do ano anterior.

Em percentual de participação das exportações brasileiras de móveis, Santa Catarina ocupa a primeira posição com 34%. O Rio Grande do Sul vem em seguida, com 30,51%, e uma queda de 0,50% no comparativo com o ano passado. Apesar dos dados, as estimativas do RS são de alta de 8,7% para 2015, segundo o Instituto de Marketing e Estudos Industriais (IEMI).

O presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Ivo Cansan, avalia que 2015 está sendo um ano atípico, mesmo com a valorização do câmbio, o setor não consegue ser competitivo perante os produtores mundiais. “Sabemos que nossos custos internos tiveram aumentos exagerados e isso anulou parte do ganho com a alta do câmbio. Também podemos elencar outros fatores que impactaram os preços finais dos móveis brasileiros, como os altos custos logísticos e portuários”, comenta.

Cansan diz que outro agravante é a grave oscilação econômica e a política interna, o que prejudica a confiança dos importadores. “Quando isso ocorre com um país, os importadores ficam em alerta, pois necessitam de operações a longo prazo e confiança nas transações. Porém, temos certeza que no momento que passar essa turbulência, o mercado importador vai melhorar e poderemos recuperar o espaço e tempo perdido”, afirma.

Novos destinos exportadores —Os países da América do Norte despontaram como principais destinos dos móveis brasileiros no último relatório de exportação da Secex/MDIC; Estados Unidos, Cuba e México têm aberto mais suas portas para as exportações do país. Na contramão, registrando queda, estão Argentina, Uruguai e Chile. Os dados demonstram a importância de as indústrias prospectarem novos mercados. Segundo Cansan, a única forma de se sobressair nesse contexto é estar em constante renovação, já que nestes países é possível avançar mais rapidamente se forem oferecidos produtos que vão ao encontro das necessidades dos consumidores.

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