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14/08/2015 - 07:03

Pai deficiente visual compartilha a alegria de conhecer o filho antes do nascimento


A emoção de visualizar os traços de um filho antes do nascimento, por meio do exame de ultrassonografia, seria naturalmente impossível para um pai deficiente visual. Porém, graças aos avanços da tecnologia, aliada à pesquisa em saúde, isso se tornou uma realidade na vida do catarinense que vive em São Paulo Álvaro Zermiani, 27anos.

Há três anos, ele e a esposa, Ana Paula Silveira, ambos com a visão 100% comprometida, conheceram o projeto de impressão 3D realizado gratuitamente pelo Dr. Heron Werner, médico do DASA, para deficientes visuais. “No primeiro momento, fazemos um exame de Ultrassonografia ou Ressonância Magnética. A partir daí, trabalhamos o arquivo, deixando-o pronto para o uso em impressoras 3D”, explica o especialista.

Com essa tecnologia, o casal pode ter nos braços uma cópia fiel, em gesso, do primeiro filho, Davi Lucas, hoje com 1 ano e 7 meses, em diversos momentos da gestação (nas 12ª, 22ª e 31ª semanas). Segundo Álvaro, a experiência proporcionou-lhes uma forte emoção, principalmente por ser possível reconhecer pelo tato as feições do bebê.

“Para nós, deficientes visuais, é um super presente pegar o feto em gesso e sentir o tamanho e o formato. Quando a gente recebeu o segundo molde, do rostinho dele, percebemos as semelhanças conosco: a boquinha era minha e o nariz da Ana Paula. Vamos guardar isso para a vida inteira”, afirma.

Quando perguntado sobre as mudanças que a experiência produziu no processo de gestação, Álvaro explica que teriam ficado na curiosidade até o final da gravidez e não poderiam ter a mesma experiência que pais que enxergam, ou seja, “ver” minimamente seu filho antes dele chegar ao mundo.

Para ele, apesar de ser um privilégio para o casal, o pai ainda é o mais beneficiado, uma vez que o contato durante a gestação com a criança não é tão próximo quanto o da mãe. “Com a impressão 3D, o pai pode estar presente e sentir um pouco do que a mulher também sente”, defende o pai do Davi.

De acordo com o Dr. Heron, o processo de impressão dos fetos, desde a captura de imagens até a reprodução dos modelos depende da nitidez dos exames, que só são conseguidos com equipamentos de diagnóstico por Imagem de qualidade. O estudo de fetos a partir da impressão 3D conta com equipamentos de ultrassom e ressonância magnética da GE. As pesquisas iniciais foram realizadas com fetos portadores de malformação esquelética, mas, com o tempo, foram aplicadas no pré-natal de gestantes deficientes visuais. Até o momento, oito mães com perda total da visão já participaram do projeto.

Perfil—A GE Healthcare fornece serviços e tecnologias médicas transformadoras que atendem a demanda por acesso mais amplo a serviços de saúde de melhor qualidade e menor custo. A GE Healthcare trabalha para fazer a diferença e, com soluções que vão de imagens médicas, software & TI, monitoramento e diagnóstico de pacientes, até a descoberta de drogas e tecnologias de fabricação biofarmacêutica, ajuda profissionais do mundo todo a proporcionar saúde de qualidade a mais pessoas. E, desde 2010, produz, em sua unidade localizada em Contagem (MG), equipamentos médicos em sua primeira fábrica no País.

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