Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

15/08/2015 - 08:59

Ministro Eduardo Braga visita Subestação Olímpica


Furnas e Light foram responsáveis pela instalação, fundamental para a segurança energética do Parque Olímpico.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, visitou no dia 14 de agosto(sexta-feira), a Subestação (SE) Olímpica, construída para assegurar o fornecimento de energia elétrica ao Parque Olímpico na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, principal centro de competição dos Jogos Rio 2016. Viabilizado pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Energia Olímpica, composta por Light (51%) e Furnas (49%), o projeto contou com a expertise técnica de ambas as empresas a fim de atender às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI).

“Gostaria de cumprimentar Furnas e Light pela qualidade da obra da Subestação Olímpica, que será um dos mais importantes legados das Olimpíadas para a cidade do Rio de Janeiro, aumentando a confiabilidade do fornecimento de energia à Zona Oeste”, destacou o Ministro Eduardo Braga.

“A SE Olímpica foi concluída em 31 de maio de 2015, após 12 meses de obras, tempo considerado recorde devido à sua dimensão e complexidade. Os técnicos de Furnas e da Light se uniram e conseguiram superar os desafios impostos pelas exigências técnicas da instalação, o curto prazo para a construção e as complexas intervenções em área urbana”, afirmou o presidente de Furnas, Flavio Decat.

Com estrutura robusta – 14,5 metros de altura, 26 de largura e 81 de comprimento – distribuída em 3.875 metros quadrados, a SE Olímpica possui dupla redundância em todos os seus componentes, o que aumenta a sua disponibilidade e confiabilidade. O investimento foi de R$ 152 milhões em recursos do Ministério de Minas e Energia.

Após os Jogos Olímpicos, a SE Olímpica será um importante reforço para o sistema de suprimento de energia elétrica à Zona Oeste, área que mais cresce na cidade, com capacidade de atendimento de 43 mil pessoas ou 18 mil domicílios, equivalente a um bairro do porte de Ipanema.

Desafios da obra —Durante a construção da SE Olímpica, os especialistas de Furnas e da Light superaram muitos desafios técnicos, logísticos e de cronograma. Um deles foi a montagem da estrutura logística especial para a importação de duas subestações isoladas a gás (SF6), necessárias para abrigar os equipamentos de forma mais compacta. As instalações foram importadas da China e, após a vistoria dos técnicos naquele país, seguiram para o Rio de Janeiro ao longo de 30 dias em três navios diferentes.

A fim de garantir o cumprimento do prazo imposto pelo COI, as obras ocorreram de forma ininterrupta, com 80 trabalhadores divididos em duas escalas, dia e noite, antecipando-se ao cronograma inicialmente previsto.

Em vários trechos do trajeto de implantação das linhas de transmissão subterrâneas foi utilizado o Método Não Destrutivo de escavação, com perfuração horizontal. Essa técnica evita a abertura de vala para a instalação dos cabos e é muito utilizada em locais onde há interferências de obstáculos, como grandes pedras, rios e outras redes subterrâneas. As linhas seguem um percurso de 10,9 quilômetros (a partir da SE Barra II) e 2,9 quilômetros (saindo da SE Gardênia) até a SE Olímpica, margeando avenidas de grande circulação de veículos.

Com as obras ocorrendo de forma ininterrupta, a logística para o recebimento de grandes equipamentos e instalações associadas com segurança para técnicos e trabalhadores, foi outro desafio, como na chegada de três transformadores, de 70 toneladas cada, entregues em carretas rebaixadas por conta das obras civis em andamento.

Dados técnicos —A SE Olímpica é uma subestação transformadora de média (138 kV) para baixa tensão (13,8 kV), com potência total de 120 MVA. O empreendimento conta com três transformadores trifásicos (138/13,8 kV de 40 MVA cada) isolados a óleo vegetal, 51 módulos de 13,8 kV, seis conjuntos de bancos de capacitores, além de sistema digital para proteção e automação.

Sua área interna é subdivida em três espaços: área dos barramentos, área dos transformadores e área dos painéis alimentadores em conjunto com a sala de comando.

A SE Olímpica foi conectada de forma redundante ao sistema da Light através de interligações subterrâneas, em 138 kV, com as subestações Gardênia e Barra II, que recebem energia das subestações Grajaú e Jacarepaguá, pertencentes a Furnas.

SE Olímpica em números: . Três transformadores trifásicos (138/13,8 kV de 40 MVA cada) |. Peso dos transformadores: 70 toneladas cada |. Duas subestações blindadas |. 51 módulos de 13,8 kV |. Seis conjuntos de bancos de capacitores | . Área total construída: 3.874,55 m² | .Número de pavimentos: três |. Largura do prédio: 26,24 metros | . Comprimento do prédio: 80,56 m | . Altura total: 14,40 metro | . Estacas cravadas: 236 unidades | . Profundidade média das estacas: 29 m | . Peso de aço das estacas: 274 toneladas | . Volume de concreto total: 2.207,00 m² | . Comprimento total de cabos lançados: 62.500 metros.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira