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20/08/2015 - 08:51

Descontrole financeiro e desemprego foram as principais causas da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro

No primeiro semestre de 2015, aponta CDL Rio.

O descontrole financeiro (28,2%) e o desemprego (16,8%) foram as principais causas da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro no primeiro semestre seguida pela diminuição da renda (13,4%), empréstimo de nome a terceiros (9,4%) e outras causas.

É o que mostra a pesquisa "Perfil do Inadimplente" feita pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro —CDLRio, e pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC – que ouviu os consumidores que procuraram seus postos de atendimento na Central do Brasil, Bangu, São João de Meriti e São Gonçalo durante o primeiro semestre desse ano.

Dos entrevistados 48,3% são homens e 51,7% são mulheres, 28,9% tem de 31 a 40 anos; 23,5% de 21 e 30 anos; 16,1% de 41 a 50 anos; 15,4% de 51 a 60 anos; 9,4% tem menos de 20 anos e 6,7% tem mais de 60 anos. Desses 40,9% têm renda familiar de dois a três salários mínimos; 28,9% recebem um salário mínimo; 14.1% entre quatro e cinco salários mínimos entre outras; 43,6% são casados e 53,7% têm o ensino médio completo/superior incompleto e 18,2% tem curso superior completo entre outros graus de escolaridade.

Eles foram incluídos no cadastro por dívida contraída junto a empresas de cartão de crédito (36,9%), empréstimo pessoal (22,8%), cartão de loja (18,1%), carnê/boleto (17,4%), cheque especial (11,4%), cheque (6,7%) entre outros motivos. Desses 28% declararam que as dívidas são referentes a compras de roupas e calçados (26,8%), telefone celular (17,4%), empréstimo pessoal (16,1%), água, energia, gás, TV a cabo e telefone (14,8%), eletroeletrônicos (11,4%), eletrodomésticos/móveis (10,1%), alimentação/material de construção (9,4%), financiamento de carro/moto (8,7%) entre outros.

A pesquisa mostra que 20,1% têm prestações atrasadas no valor de até R$ 2.000,00, 18,8% de até R$ 500,00, 16,8% de R$ 1.000,00, 15,4% de até R$ 3.000,00, 6,7% acima de R$ 5.000,00, além de outras faixas de endividamento. Dos entrevistados 45,6% pretendem quitar o débito com salário/recursos próprios, 11,4% com parcela do 13º salário, 9,4% com empréstimos/recursos de férias, entre outras fórmulas. Dos entrevistados 46,3% trabalham na iniciativa privada, 12,1% em empresa pública, 8,7% são autônomos, 5,4% são aposentados, 4% profissionais liberais e em várias outras atividades.

Dos consumidores ouvidos, 28,9% tem apenas uma conta atrasada; 19,5% três contas; 18,1% duas contas; 8,1% mais de quatro contas, 6% quatro contas e 19,5% não responderam. Considerando a relação entre os seus recebimentos e os gastos/despesas em relação ao mesmo período do ano passado, 47,7% disseram que a situação financeira está igual; 22,8% piorou; 17,4% melhorou e 12,1% não responderam.

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