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21/08/2015 - 07:48

Maioria dos brasileiros acredita que o país está em um período de recessão, aponta pesquisa da Nielsen

O Brasil (81) teve a mais alta queda de sete pontos no índice em comparação com o primeiro trimestre na América Latina . A América Latina caiu em “sentimento de recessão” e a confiança dos consumidores diminuiu em seis países, no segundo trimestre. Somente a Venezuela tem o menor índice de confiança (62) quando comparado com o Brasil . A confiança na Grécia diminuiu em 12 pontos no índice, chegando a uma pontuação de 53, a maior queda trimestral dos 60 países pesquisados.

São Paulo—A pesquisa Confiança do Consumidor Global da Nielsen (www.nielsen.com), que mede a percepção de perspectivas de empregos locais, finanças pessoais e intenções imediatas de gastos, manteve-se relativamente estável por mais de um ano, caindo um ponto no índice no segundo trimestre (2015) e atingindo uma pontuação de 96. Na América Latina, a confiança dos consumidores está mais abalada, visto que no Brasil o índice caiu mais sete pontos, na comparação com o primeiro trimestre de 2015, segunda queda consecutiva do ano. Em países da Europa e na China, a confiança aumentou, e os Estados Unidos mantêm um nível otimista, apesar da queda do índice.

O sentimento de muitos brasileiros não é otimista — Em nosso país, o sentimento em relação aos três indicadores econômicos atinge novas baixas. Assim como as perspectivas futuras de trabalho diminuíram quatro pontos percentuais, chegando a 23%, o sentimento em relação às finanças pessoais diminuiu quatro pontos percentuais, indo a 56%, e as intenções de gastos imediatos caíram nove pontos percentuais, chegando a 32%. “Quase todos os entrevistados brasileiros acreditam que estão vivendo em um período de recessão, já que o sentimento aumentou cinco pontos percentuais, chegando em 90% em comparação com o primeiro trimestre”, explica Ricardo Alvarenga, especialista em Tendências de Mercado da Nielsen. A economia ocupa o primeiro lugar das maiores preocupações no Brasil e na média da América Latina ao longo dos próximos seis meses.

A confiança dos consumidores diminuiu em seis dos sete mercados latino-americanos medidos no segundo trimestre, com o Brasil (81) relatando a mais alta queda de sete pontos no índice em comparação com o primeiro trimestre. O índice do Peru (95) diminui quatro pontos, seguido por quedas de três pontos cada no Chile (84) e na Venezuela (62). A confiança do consumidor no México (84) e na Colômbia (93) diminuiu dois e um ponto, respectivamente, a partir do primeiro trimestre. A Argentina foi o único país medido na região com um aumento impulsionado na confiança, subindo seis pontos e atingindo o índice de 81 no segundo trimestre.

Apesar do reflexo negativo para a confiança dos brasileiros, o cenário do país também pode oferecer alternativas de crescimento e desenvolvimento. “Se por um lado as mudanças atuais de hábito de compra e consumo ameaçam, por outro criam grandes oportunidades”, afirma Ricardo. “Para os varejistas, é o momento de desenvolverem formatos de loja mais adequados com produtos corretos que atendam seus consumidores. Já para as marcas desafiantes, é importante que conquistem novos consumidores e as líderes coloquem em prática sua força em inovar e oferecer mais e diferentes benefícios. Até as empresas de comunicação podem se beneficiar, repensando em como disponibilizar conteúdos”, complementa Alvarenga.

De acordo com o especialista, as melhores alternativas surgirão para aqueles que conseguirem entender melhor o seu público. “O que as empresas precisam ter em suas diretrizes é a intenção de contribuir com o bem-estar do brasileiro, pois isso pode desencadear ações que apresentem ganhos para todos os lados.”

Sinais de melhorias são evidentes na Europa— Apesar da recente incerteza na zona econômica do euro, a confiança do consumidor cresceu em toda a região europeia no segundo trimestre, enquanto 21 de 32 mercados (65%) foram mais otimistas do que no início do ano. A confiança na Alemanha, a maior economia da região, diminuiu três pontos chegando ao índice de 97 - o primeiro declínio em um ano. No Reino Unido, a confiança aumentou dois pontos para 99 - o sexto trimestre consecutivo de aumentos. A confiança na Grécia, no entanto, diminuiu em 12 pontos no índice chegando a uma pontuação de 53, a maior queda trimestral dos 60 países pesquisados.

Nos Estados Unidos a confiança cai, mas permanece em nível otimista — O índice de confiança do consumidor norte-americano diminuiu seis pontos no segundo trimestre, atingindo uma pontuação de 101, mas permaneceu em um nível otimista acima da linha de base. A confiança dos consumidores no Canadá, no entanto, aumentou dois pontos e atingiu o índice de 98, depois de ter diminuído seis pontos no primeiro trimestre.

Sobe a confiança na China, Índia, Japão, mas cai em outros dez países da Ásia-Pacífico —Revertendo o desempenho do início do ano, a confiança dos consumidores na região da Ásia-Pacífico melhorou em apenas quatro países no segundo trimestre, enquanto diminuiu em nove outros. A confiança aumentou um ponto cada na Índia (131), China (107) e Japão (83) desde o primeiro trimestre. Os níveis de rendimentos mais elevados e a crescente penetração do e-commerce nessas áreas, em particular, representam importantes passos para aumentar o consumo interno. A região leste da China está liderando a transformação econômica do país com os níveis mais elevados de confiança e de intenção de gastos e onde os canais online, offline, tradicionais e de especialidades estão convergindo e incentivando escolhas mais sofisticadas de produtos.

Sobre a pesquisa de confiança global e intenções de gastos dos consumidores— A Pesquisa Global de Confiança do Consumidor e Intenção de Gastos da Nielsen foi realizada entre 11 e 29 de maio de 2015 e entrevistou mais de 30.000 consumidores online em 60 países em toda a Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio/África e América do Norte. A amostra foi selecionada por cotas de idade e sexo para cada país com base em seus usuários de Internet e foi ponderada de modo a ser representativa para consumidores da Internet. A pesquisa tem uma margem de erro de ± 0,6%. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi criada em 2005.

Perfil—Nielsen N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa de gestão de desempenho global que oferece um entendimento abrangente do que os consumidores Assistem (Watch) e Compram (Buy). O segmento “Watch” da Nielsen oferece aos clientes de mídia e propaganda serviços de medição de Audiência Total em todos os dispositivos em que conteúdos – de vídeo, áudio e texto – são consumidos. O segmento “Buy” oferece aos fabricantes de produtos embalados ao consumidor e varejistas a única visão global da indústria da medição do desempenho varejista. Ao integrar informações dos segmentos “Watch” e “Buy” e outras fontes de dados, a Nielsen oferece aos seus clientes medições de nível mundial e análises que ajudam a melhorar o desempenho. A Nielsen, uma das 500 empresas da S&P, opera em mais de 100 países que abrangem mais de 90% da população mundial. | www.nielsen.com.

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