Menopausa precoce atinge 3% das mulheres

São Paulo— Menopausa é o nome que se dá à última menstruação, um episódio que costuma acontecer, entre os 45 e 55 anos. Porém, se a mulher tem menos de 40 anos e não menstrua mais, ela pode estar sofrendo de menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana primária.

Segundo o ginecologista do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Maurício Sobral, a menopausa precoce não tem uma causa determinante. Ela pode acontecer por motivos de causas genéticas, herança familiar, tratamentos de quimioterapia ou ser consequência de doença auto-imune como a artrite reumatoide, o lúpus, o diabetes e outras. Além disso, alguns hábitos de saúde como fumar, ser sedentária e não ter uma alimentação adequada também contribuem para o desenvolvimento da enfermidade.

Por isso, em caso de sintomas como ondas de calor, irregularidade menstrual, diminuição do desejo sexual, secura vaginal e alterações de humor o ideal é procurar o quanto antes a ajuda de um especialista. “Ele indicará os exames específicos como de dosagem hormonal, ultrassom ovariano e exames de sangue que vão ou não diagnosticar o problema. Caso a paciente seja diagnosticada com menopausa precoce, o tratamento poderá realizado com reposições hormonais, corticoides ou drogas imunossupressoras, medicamentos que têm ação de manter os níveis de hormônios, e amenizar os sintomas”, finaliza Sobral.

Perfil— Dr. Maurício Luiz Peixoto Sobral— Cremesp 90722 é especialista em Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia. Possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Título de Especialista em Mastologia (TEMA). É médico preceptor dos residentes do Hospital Vila Nova Cachoeirinha.