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26/08/2015 - 08:38

Quando a nossa pronúncia causa confusão

Conheça alguns dos erros mais cometidos por brasileiros na hora de falar inglês.

Nos cursos de formação de professores, costumo dizer que sempre que aprendemos alguma coisa nova, o "novo" se relaciona com o que já sabemos e com o que somos. Por isso, os erros mais comuns que os brasileiros cometem, em grande parte, estão relacionados ao nosso jeito de falar a língua portuguesa. Por exemplo, ao falar em inglês, é muito comum que os brasileiros pronunciem som de "s" quando deveriam pronunciar o do "z" e vice-versa. A palavra "basic", por exemplo, é pronunciada em inglês com som de "s". Ou seja, deveríamos falar /beissic/ (?be?s?k). Mas é muito comum que os brasileiros pronunciem essa palavra com som de "z", ou seja, /beizic/. Isso acontece provavelmente porque, no português que a maioria dos brasileiros fala, pronunciamos o som de "z" quando o "s" aparece entre duas vogais.

Já na palavra "buzz", por sua vez, essa troca acontece ao contrário. Frequentemente ela é pronunciada por brasileiros com som de "s", ficando igual a palavra "bus". Em inglês, "buzz" é pronunciada com som de "z". Essa troca pode causar certo problema de comunicação. Por exemplo, se você quiser expressar informalmente que está esperando uma ligação e dizer "I'm waiting for a buzz" (“Estou aguardando uma ligação”), a outra pessoa pode entender que você está esperando um ônibus. Informalmente, "buzz" pode significar "telefonema" e "bus" significa "ônibus".

Outro ponto que merece atenção especial é o temido “th” que compõe algumas palavras no inglês. O som do "th" é um dos mais difíceis de serem pronunciados pelos brasileiros, pois não tem correspondente na nossa fonética. Em várias palavras, os sons mais próximos que o aluno consegue perceber são o do “f”, do “s” e do “t”. A troca desses sons pode causar uma certa confusão para quem ouve, como no caso das palavras “sink” e “think”: “pia” e “pensar”, respectivamente. O mesmo ocorre com “death” e “deaf”, que se traduzem, respectivamente, como “morte” e “surdo”.

Em linhas gerais, a recomendação para evitarmos esses erros é sempre a prática contextualizada da escuta e o treino da articulação dos sons. Precisamos ter em mente que a boa pronúncia começa, antes de tudo, no ouvido. Se você tem dificuldade de reconhecer um determinado som ou entonação, por exemplo, provavelmente vai apresentar dificuldades ao produzir o mesmo som ou entonação. Por isso, muitas vezes, apenas ficar ouvindo as palavras ou frases incansavelmente pode não ser suficiente. É preciso estudar como a entonação pode variar conforme a intenção da comunicação e, também, conhecer o alfabeto fonético do inglês, praticando principalmente a articulação dos sons que não temos no português. Sem estudar esses aspectos, por exemplo, você corre o risco de ficar ouvindo e repetindo e não perceber que não está produzindo os sons da mesma forma.

. Por: Jaime Cará, coordenador de Educação do CNA, uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil, além de professor de pós-graduação universitária e presidente da APLIESP, Associação dos Professores de Língua Inglesa do Estado de São Paulo. | Perfil—O CNA é uma das maiores redes de escolas de idiomas do país, com 41 anos de experiência no ensino de inglês e espanhol. Atualmente com 610 unidades em operação e cerca de 500 mil alunos, a rede opera por meio do sistema de franchising em todo o território nacional. Sua metodologia moderna possibilita ao aluno fluência ao falar, ler, escrever e compreender o idioma naturalmente vivenciando situações do dia a dia, por meio de uma plataforma de ensino integrada que combina componentes presenciais e a distância para oferecer uma experiência de aprendizagem completa. Um dos projetos da rede que evidencia este diferencial, o Speaking Exchange, recebeu 10 Leões no Festival Cannes Lion 2014, dentre vários outros prêmios. O modelo de negócio do CNA também foi reconhecido com a conquista do Selo de Excelência em Franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) à rede pela 23ª vez consecutiva, além do Selo 5 Estrelas da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. O CNA é também centro aplicador dos exames internacionais de proficiência Cambridge English.

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