Turismo marítimo deve injetar US$ 125 milhões na economia fluminense

Cerca de 445 mil turistas de cruzeiros marítimos deverão passar pelo porto do Rio de Janeiro.

Até o final da temporada de cruzeiros marítimos, que termina em abril, cerca de 445 mil turistas deverão passar pelo porto do Rio de Janeiro.

A temporada foi aberta oficialmente em outubro do ano passado. O gerente de operações do Píer Mauá, Pedro Guimarães, dise que serão, ao todo, 152 escalas divididas por 38 navios diferentes. Segundo ele, esse fluxo de turistas representa para a economia fluminense uma injeção de cerca de US$ 125 milhões durante o período de temporada, somente por causa dos cruzeiros marítimos.

Nessa temporada, a estimativa é de crescimento de cerca de 40% na movimentação de embarcações no Rio de Janeiro, em comparação com a temporada passada. Na movimentação de passageiros, o aumento esperado é de 26%.

"E ainda tem muito para crescer, porque são novos navios e de maior porte, cada vez mais aceitos pelo mercado internacional. No Brasil não podia ser diferente, significando um retorno muito grande para a economia", afirmou Guimarães. Para ele, os investimentos feitos na revitalização do porto do Rio pelos governos municipal, estadual e federal contribuirão para alavancar ainda mais esse turismo receptivo.

Só para a atual temporada, foram investidos R$ 6 milhões na melhoria da infra-estrutura e recuperação do primeiro armazém incorporado ao projeto de revitalização do porto. "E essa integração não só é significativa dentro do porto, mas também na relação externa com a cidade, com o município e o estado. A parceria é a chave do sucesso para que essa operação possa crescer e atender à demanda de crescimento que vem se demonstrando ano a ano", afirmou Guimarães.

Outros R$ 30 milhões estão sendo investidos na construção da nova estação de passageiros, projetada para atender o aumento da demanda prevista de 800 mil turistas marítimos no Rio de Janeiro em 2009/2010. O maior número de visitantes internacionais é dos Estados Unidos. Em seguida, vêm a França, o Canadá, a Itália, o Japão e a Alemanha.

Pedro Guimarães disse também que no Brasil o mercado vem se ampliando de forma consistente. "E a repercussão é muito grande não só no Rio de Janeiro, mas em todos os estados, porque virou um tipo de lazer bastante agregador e com uma gama de consumo externo variada, que são as belezas naturais e todos os serviços que as cidades têm a oferecer", concluiu.