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01/09/2015 - 08:58

Um desafio de porte global para organizações verdadeiramente globais


A presença dos Ministérios de Relações Exteriores (MREs) em países ao redor do mundo desempenha um papel vital na proteção dos interesses nacionais e apoio aos seus cidadãos, onde quer que estejam. Isto significa que segurança e confiabilidade estão no topo das suas necessidades para criar conexões entre suas embaixadas e consulados, que muitas vezes estão localizadas em áreas remotas, com TI e infraestrutura de suporte limitados. Os MREs são um grupo de organizações com escala global nas suas necessidades de comunicações, uma realidade que muitas organizações multinacionais também enfrentam, em um mundo que espera cada vez mais da tecnologia.

Não é apenas a distância entre escritórios e infraestrutura local que tornam a complexidade da comunicação ainda maior – regulamentações locais, restrições, ameaças à segurança, linhas de comunicação confiáveis, falta de energia, desastres naturais e, até mesmo agitação política, contribuem para um ambiente imprevisível. Mesmo assim, é imprescindível que a comunicação e a tecnologia continuem a operar eficientemente.

A complexidade dos ambientes em que os MREs operam requer uma rede segura, estável, em tempo real, colaborativa e onipresente. Diplomatas modernos precisam da capacidade de se comunicar digitalmente 24h por dia, 7 dias por semana, com o dispositivo móvel a sua escolha, sem limitar-se às fronteiras das suas embaixadas. Além disso, o apoio de emergência consular aos cidadãos no exterior requer serviços de call centers confiáveis e fácil acesso aos números de telefones globais gratuitos.

Enquanto a segurança é primordial, devido à natureza altamente sensível da informação que trafega sobre suas redes, a infraestrutura talvez constitua um dos desafios mais difíceis de solucionar. Com aproximadamente 25% dos locais de MRE suportados por conexões via satélite devido à infraestrutura local precária ou inexistente, redes híbridas seguras são essenciais para a construção de uma opção viável para a organização.

Nossa experiência com MREs na Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Noruega e Suécia, países nos quais trabalhamos há mais de dez anos construindo e apoiando redes que atendem e excedem todas as suas exigências, nos mostra que para trabalharmos com um cliente com necessidades específicas e intensas, precisamos levar em consideração quatro fatores essenciais:

1) Suporte local — Os Ministérios geralmente dependem de equipes de TI com base em suas sedes e, por isso, é preciso prestar suporte local, garantindo que os processos sejam executados sem problemas. O suporte local também permite que o MRE seja atendido em todos os aspectos, sejam eles, desafios com regulamentação, costumes locais ou barreiras linguísticas.

2) Plano e projeto altamente personalizados —Desafios logísticos são uma constante para esses Ministérios, e suas necessidades de rede não são diferentes. A Orange Business Services, por exemplo, desenvolveu um plano específico para MREs, em que a plataforma central e implantação em massa são duas áreas essenciais.

A plataforma central ocorre quando racks são pré-configurados e testados em um único local para assegurar a precisão e a velocidade. Uma vez que este tenha sido concluído, o rack pronto e antenas VSAT são enviadas por malote diplomático, fornecendo assim uma garantia de que nada será atrasado e cumprirão os prazos. Como a infraestrutura é fornecida em um modo plug-and-play, basta um engenheiro local para trabalhar com o escritório local do MRE e concluir a instalação.

3) Aplicações específicas para cada setor —O compromisso em servir as necessidades das agências governamentais, como os MREs, deu a Orange a oportunidade de criar novas soluções para atender as organizações com suas atividades. Por exemplo, kits de emergência VSAT - compreendendo antenas ultraportáteis, juntamente com aparelhos móveis Iridium ou Inmarsat, foram desenvolvidos para dar aos diplomatas continuidade nas comunicações em situações de emergência. Juntamente com um serviço de videoconferência seguro, usando uma largura de banda menor para atender a rede típica dos Ministérios, reconhecemos como as situações específicas de comunicação e rede para organizações como os MREs diferem à norma, e como tal, desenvolvemos produtos específicos para garantir uma comunicação contínua e eficaz.

4) Redes Híbridas —O suporte ao tráfego multimídia em tempo real nas redes dos MREs é essencial. A comunicação de voz e vídeo precisa ser transportada pelas redes de forma eficiente e segura, com comunicações de mão dupla, tendo também a capacidade de interagir com ONGs locais e outras agências governamentais. Assim, a Orange criou uma rede híbrida resiliente e segura, com infraestrutura em MPLS e baseada em Internet, otimização de tráfego WAN e Application Performance Management (APM), para fornecer uma visão geral e gerir os fluxos de tráfego.

Sabemos que muitos pontos da realidade dos Ministérios de Relações Exteriores são semelhantes à de muitas empresas globais. É preciso considerar, e se adaptar, às necessidades de cada empresa, e pensar nas soluções de acordo com tais necessidades. A tecnologia precisa ser utilizada a favor do negócio, potencializando cada uma de suas atividades, seja em cidades de primeiro mundo ou áreas remotas, permitindo que a transformação digital possa ser a transformação dos resultados.

. Por: José Renato de Mello Gonçalves, Diretor de Vendas Brasil da Orange Business Services. José Renato tem mais de 15 anos de experiência nas áreas de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, trabalhando em grandes organizações. Na Orange já foi gerente de contas sênior por cinco anos, administrando duas das principais contas brasileiras, além de ser responsável por desenvolver parcerias estratégicas.

Ao longo de sua carreira, José Renato implementou estratégias de crescimento de negócios em mercados corporativos ou por meio de desenvolvimento de canais. A combinação de seus conhecimentos em TI e Telecom com habilidades de liderança e relacionamento faz dele um especialista em Comunicação Unificada. O diretor é formando em Engenharia, possui MBA em Marketing pela ESPM e é fluente em inglês, espanhol e português.

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