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02/09/2015 - 07:51

Vendas de material de construção crescem 4% em agosto nas lojas grandes

Mas retraem nas pequenas e médias, aponta Anamaco. Setores como cimento e tintas registraram alta no período, refletindo retomada de pequenas obras e reformas em todo o País,

As vendas de material de construção cresceram 4% em agosto nos grandes estabelecimentos do setor espalhados pelo País. Já as lojas pequenas e médias tiveram queda de 6% e 2% no período, respectivamente.

Segundo o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, o desempenho do varejo do setor no mês reflete uma retomada das pequenas obras e das reformas em todo o Brasil. "Embora, no geral, as vendas de agosto tenham ficado 3% abaixo das do mês de julho e 6% abaixo das registradas em agosto de 2014, no acumulado dos últimos 12 meses elas seguem no mesmo patamar, sem grandes previsões de queda no próximo quadrimestre. O desempenho de algumas categorias como cimento, que cresceu 7% em agosto, e tintas, que ficou 3% acima do índice apresentado no mês passado, indica que o brasileiro está voltando a reformar e a investir em pequenas obras. Afinal, a casa é como um ser vivo que precisa de manutenção constante”, explica.

No total, 46% dos entrevistados acreditam que recuperarão parte das vendas já em setembro. Entre as demais categorias pesquisadas no mês, metais sanitários tiveram desempenho estável, enquanto revestimentos cerâmicos, louças sanitárias e telhas de fibrocimento retraíram 2%. "Com estes números, continuamos prevendo um crescimento de 1,5% a 3% em 2015 sobre o ano passado, quando o varejo de material de construção registrou um faturamento recorde de R$ 60 bilhões”, explica Conz.

No levantamento por regiões, 26% dos lojistas do Sul apresentaram aumento de vendas no período, seguidos por 25% dos estabelecimentos do Norte e Nordeste. No Sudeste e no Centro-Oeste as vendas cresceram para 21% e 20% dos entrevistados.

Em agosto também retraiu ligeiramente o pessimismo dos comerciantes do setor com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses que, no entanto, continua alto (57% para 55%). “Cerca de 29% dos entrevistados pretendem fazer novos investimentos nos próximos 12 meses e 11% quer contratar novos funcionários em setembro”, declara o presidente da Anamaco.

Os dados são do estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil, Anfacer e Siamfesp. O levantamento ouviu 530 lojistas das cinco regiões do país entre os dias 26 e 29 de agosto e a margem de erro é de 4,3%.

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção(Anamaco), é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção. Em 2014, a entidade comemorou 50 anos de fundação de seu sistema associativista.

O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc. O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS, representando a CNC.

Com cerca de 148 mil lojas em todo o país (incluindo 136.868 lojas varejistas e mais de 12 mil lojas atacadistas), o set’r de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 9,1% do PIB brasileiro. Cada R$ 1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do país. As atividades da cadeia ocuparam 11,3 milhões de pessoas em todo o país em 2014, sendo que comércio e serviços correspondem a 16,2% desse total. A cadeia da construção é o quarto maior gerador de empregos do país e remunera seus trabalhadores 11,7% mais do que os outros setores da economia. Em termos reais, o valor adicionado pelo comércio de material de construção cresceu a uma taxa de 8,5% ao ano entre 2007 e 2014, e o emprego expandiu-se a um ritmo de 6,5% ao ano.

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